sábado, 16 de janeiro de 2010

Igrejas Politicamente Corretas

Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. Ap 3.16


Já esteve numa igreja morna? Aquela que aceita pentecostais, ortodoxos, neopentecostais e tudo mais num balaio de gato onde cada um crê no que prefere? É horrível. Igrejas desse tipo são mornas pois não assumem compromisso com a Bíblia, para elas o que importa é fazer uma boa política na igreja.

Sou batista ortodoxo e não abro mão, assim como penso que os irmãos pentecostais têm direito a suas convicções. A igreja não é uma instituição “politicamente correta” segundo uma política mundana e permissiva, mas quando seguimos fielmente a Palavra de Deus e tomamos partido seriamente de seus mandamentos estudando-os e ensinando-os sem abrir mão da fé em Cristo, somos muito mais democráticos do que aqueles que se dizem liberais mas que prendem outros a seus “conceitos superiores e mais esclarecidos”. Uma igreja que é dirigida como foco político caminha para a apostasia. É isso que o Diabo quer: que abramos mão de nossas convicções individuais e distintivas por que depois disso será fácil abrir mão da Bíblia Sagrada e mesmo da Fé.

Denominações que adotaram este estilo “politicamente correto” já ignoram totalmente, em outros países, vários mandamentos bíblicos fazendo inclusive casamentos entre pessoas de mesmo sexo, afinal isso é “politicamente correto”, esquecendo que para o apóstolo Paulo, em Romanos 1, isto é torpeza e abominável a Deus.

“Quando, pois, virdes o abominável da desolação situado onde não deve estar (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes” (Mc 13.14). Penso que esse versículo se aplica à igreja apóstata também, não só à diáspora judaica. Onde que o Diabo não deve estar? Na igreja, mas ele tem se infiltrado de forma sutil e sedutora que muitas denominações históricas nem se dão conta de seus erros e continuam caminhando para a apostasia, entronizando o Diabo “politicamente correto” em seus cultos e estudos, e abandonando qualquer compromisso sério e que tenha um custo social alto demais para aqueles de fé fraca.

Lembremos de Moisés, Elias, Jeremias, João Batista, profetas que não tinham nada de “politicamente correto” mas que foram fiéis a Deus. O próprio Jesus não foi “politicamente correto”, tanto que o mataram. Ser biblicamente fiel é o oposto da politicagem mundana e isso custa caro aos crentes fiéis.

E aí? Quer servir a Deus de verdade ou prefere a politica religiosa apóstata da atualidade? A escolha é sua.

4 comentários:

  1. Sou um crente pentecostal oriundo de uma grande denominação e que agora congrega em uma igreja onde convivem lado a lado, pentecostais, neopentecostais, reformados, enfim.....tenho esforçado-me para não ser politicamente correto. Tenho procurado me ater às determinações de Deus oriundas de Sua Palavra. Por isso, questiono algumas das posturas do líder da igreja, há elementos com os quais não concordo, exatamente por esse apego pela Palavra. Mas sei que é um povo que Deus ama, como ama a mim. No momento em que verificar que a situação tornou-se insustentável, sairei porque entendo que temos liberdade em Cristo para escolher a comunidade cristã que esteja mais de acordo com o que entendemos da Palavra de Deus. Deus abençoe aos autores deste blog por escolherem tema tão pertinente. Que possamos na blogosfera ajudar a propagar uma prática de igreja de acordo com o proposto pelo Espírito Santo no NT. Convido ao autor ou autores deste prestigiado blog (do qual sou seguidor) para acessarem nossos blogs Observatório Teológico e Blog do Discípulo. Que Deus vos abençoe!

    Cicero Ramos

    ResponderExcluir
  2. Graça e paz Cícero.
    Muitas igrejas perderam a sua identidade por quererem fazer a política da boa vizinhança. Em minha cidade há uma igreja que é assim, os membros dessa igreja são pentecostais, neopentecostais, tradicionais, alguns não são nada. Cada um segue o que lhe á mais conveniente, e quem me contou isso foi um membro dessa igreja. Eu por exemplo sou batista renovado, e não abro mão da minha identidade. Precisamos velar por ela, até para que os membros da igreja possam saber dizer exatamente o que a igreja crê e como crê e porque crê.
    Fique na Paz!
    Pr. Silas

    ResponderExcluir
  3. paz amado pastor Silas.
    vim visitar o seu blogue do qual sou seguidor, achei este tema pertinente e actual, pois parece que acabamos relativizando a verdade,
    cada um pode acreditar no quer, como quer, e acabamos de dar pouca importancia a palavra de Deus.
    bem, sei tambem que havera um tempo que os verdadeiros cristãos não estarão mais nas denominações, porque de forma como as coisas vão daqui a alguns anos todas ou quase todas denominações procurarão ser politicamnte correctas.agradando a homens e a governos humanos. então de certeza podemos ter de obedecer ao apocalipse 18:4
    sai dela povo meu...para que não sejais participantes do seu pecados......
    eu pessoalmente não abro mão da graça(da Marcia gizella tambem)e da santissima e infalivel palavra de Deus. e recuso me a aceitar modismos e normas denominacionais que ferem a palavra de Deus.irmão para mim é aquele que tem a Jesus como Senhor e a biblia como autoridade suprema....o resto é resto...
    tenho de parabenizar te pastor, pela postagem e pelo excelente artigo.
    Manuel Dilandamoko, http://bereanosdeangola.blogspot.com

    ResponderExcluir
  4. Graça e paz Manoel.
    Fiquei muito feliz em saber que existe um Ministério Beréia aí em Angola, ainda mais porque o nome Beréia tem um peso muito grande, pois quem é bereano tem zelo pela Palavra de Deus.
    Em relação ao texto nós precisamos ser fiéis a nossa denominação, aos nossos princípios teológicos e não fazer da nossa teologia um "balaio de gato". Temos que ter a nossa identidade e não ser uma denominação ou igreja onde ninguém sabe em que crê, como crê e porque crê. Não podemos fazer de tudo para agradar a todos, pois se não, não agradaremos ninguém, principalmente o nosso Deus.
    Que Deus o abençoe.
    Fique na Paz!
    Pr. Silas

    ResponderExcluir