domingo, 24 de janeiro de 2010

Minha confissão de Fé


Por Renato Vargens

Sola Scriptura: Reafirmo a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado. Nego que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a conciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.

Solus Christus: Afirmo que nossa salvação é realizada pela obra mediatória do Cristo Jesus. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai. Nego que o Evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.

Sola Gratia: Reafirmo que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, libertando-nos da nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual. Nego que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicos ou estrategias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.

Sola Fide: Reafirmo que a justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé e somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de cristo nos é imputado como único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus. Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós, ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene o princípio da sola fide possa ser reconhecida como igreja legitima.

Soli Deo Gloria: Reafirmo que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente. Nego que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entreterimento, se negligenciarmos o evangelho em nossa pregação, ou se permitimos que o afeiçoamento prório, a auto estima, e a auto realização se tornem opções alternativas para o evangelho.

Fonte: Blog do Pr. Renato Vargens Via: Bereianos

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