terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O ATEÍSMO TALIBÃ



Sei que o título acima parece estranho, pois os ateístas são extremamente democráticos, não é? Não, não são! E o que revela o apologista Gary DeMar no artigo abaixo, traduzido por mim. Leiam e comentem. Vejam como Hitchens e Dawkins são democráticos.
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As Conseqüências Temporais do Ateísmo para os Cristãos


Por Gary DeMar

Existem consequências temporais para teístas como existem conseqüências eternas para ateístas. Se, como Christopher Hitchens crer, o Cristianismo não é bom para o mundo, será aprovada a lei para proibir ou, ao menos, suprimir a expressão religiosa? Isto já tem sido feita em escolas públicas. Existem sinais que tais oposições à religião estão se expandindo.

[Um] homem conversando com dois estrangeiros em um Shopping Center foi preso porque o assunto da conversa era Deus. O caso gerado diversos anos atrás quando um jovem pastor foi preso na Galleria Center em Roseville, Califórnia, por ter uma conversa sobre religião com outras duas pessoas. Mathew Snatchko, que trabalha com o jovem em sua igreja, foi interrompido no meio da conversa pelo segurança. Um segundo segurança juntou-se no confronto e falou para Snatchko que ele seria posto na prisão de cidadão por “passar dos limites”. Além de proibir conversas com estrangeiros sobre religião ou política, o shopping também proibiu qualquer roupa com mensagem política ou religiosa[1]

Uma coisa é ter a polícia que proíbe proselitizar, pregando em pé sobre um caixote ou carregando uma placa que diz “arrependa-se”. Os Shoppings são propriedade privada. Temos que ver como os tribunais agem nestes casos, mas o fato de que exista esta política escrita é assustador. Se você mora em uma área onde os shoppings pertencem a estas companhias, talvez você considere ter que fazer compras em outro lugar. Sem dúvidas, a empresa sabe por que você não comprará ali: medo de ser preso porque pode acontecer de você começar uma conversa com um desconhecido que leva a uma discussão religiosa.

Aqueles que creem em Deus poderiam ser marginalizados, e se o ateísta obtiver este caminho político, nós podemos encontrar [algum político] mau que faça esta lei passar. Aqui está o que o proeminente ateísta Daniel C. Dennett quer que aconteça:

Se você insiste em ensinar falsidade às crianças – que a Terra é plana [2], que o “homem” não é produto da evolução por seleção natural – então você deve esperar, no mínimo, que aqueles de nós que tem liberdade de expressão sinta-se livre para descrever seus ensinamentos como difusão de falsidades, e tentará demonstrar isto aos seus filhos na primeira oportunidade. Nosso bem-estar futuro – o bem-estar de todos nós no planeta – depende da educação de nossos descendentes[3]

Se um número suficiente destes caras ganharem poder político, será que haverá segurança para nossos filhos? Poderia ensino falso como a criação ser considerado abuso infantil? Isto não é um medo exagerado. Hitchens levanta a questão no capítulo 16 de seu livro “God is Not Great: ‘Is Religion Child Abuse?’(Deus não é grande: ‘A Religião é abuso infantil?’. Douglas Wilson comenta, “Hitchens coloca o batismo infantil, o aprendizado do catecismo, a prática da confirmação, lições da Escola Dominical, e culto doméstico na mesma categoria que nós usamos para descrever a pornografia infantil, a inanição, cárcere privado, olhos roxos e ossos quebrados[4] Nicholas Humphrey escreveu algo parecido, e Richard Dawkins não está muito atrás:

“Portanto, não deveríamos mais permitir aos pais ensinarem seus filhos a acreditar, por exemplo, na verdade literal da Bíblia ou que os planetas regem suas vidas como não devemos permitir aos pais quebrarem os dentes de seus filhos ou trancá-los num porão”[5]

Caramba! Os Ateus cercam-se contra a teocracia, mas eles não vêem que sua cosmovisão é opressivamente teocrática sem nenhum indício de contenção. O homem é deus, e a lei do homem deve ser imposta em todas as áreas da vida em nome do Darwin pelo poder o Estado, usando a razão e a ciência como autoridades gêmeas. Estes pilares revelatórios da evolução – o antigo e novo testamentos de sua cosmovisão centralizada no homem – são infalíveis em sua ótica, como a bíblia é na nossa. Não há dúvida de que isto é a verdade.

A educação é utilizada para promover sua cosmovisão teocrática. Um ambiente acadêmico é visto como uma abordagem sobre a verdade menos opressivo, neutro, apenas os fatos, se você quiser. A Canadian Association of University Teachers (CAUT), publicou um relatório que diz que a British Columbia – baseada na Trinity Western University ficou abaixo do nível padrão da liberdade acadêmica adequada porque exige que sua faculdade assine uma declaração de fé cristã antes de ser contratada. Ela também pôs a organização “na lista de instituições encontradas que impuseram um requerimento de compromisso a uma ideologia particular ou declaração de condição trabalho”[6]. Apenas imagine se um Cristão que não crê na evolução aplicar-se a uma escola governamental. Você acha que ele seria aceito para ensinar no departamento de biologia? Eu penso que não!

Notas

[1] Bob Unru, “Mall to Christians: God talk banned!” (January 30, 2010).

[2] On the “flat-earth myth,” see Gary DeMar, America’s Christian History: The Untold Story (Atlanta, GA: American Vision, 1995), 221–34; Gary DeMar and Fred Douglas Young, To Pledge Allegiance: A New World in View (Atlanta, GA: American Vision, 1996), 75–82; Jeffrey Burton Russell, Inventing the Flat Earth: Columbus and Modern Historians (New York: Praeger, 1991).

[3] Daniel C. Dennett, Darwin’s Dangerous Idea: Evolution and the Meaning of Life (New York: Simon and Schuster, 1995), 519.

[4] Douglas Wilson, God Is: How Christianity Explains Everything (Powder Springs, GA: American Vision, 2008).

[5] Quoted in Richard Dawkins, The God Delusion (New York: Houghton Mifflin Harcourt, 2006), 326.

[6] Charles Lewis, “Faith as a guide in higher learning: Can academic freedom exist in overtly religious universities?” (January 30, 2010): http://www.nationalpost.com/news/canada/story.html?id=2501821

Fonte: American Vision
Via: Eis nosso Tempo!

Traduzido e Adaptado por Gaspar de Souza

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