domingo, 31 de julho de 2011

Meribá ou Refidim?



"Quando Moisés levantava as mãos, Israel prevalecia"Êx 17:11

Por Wilma Rejane

Meribá
significa contenda
, murmuração. No livro de Êxodo, cap 17, é citado como sendo um lugar, situado no deserto de Sim, a caminho para o monte Horebe.Também é chamado de Massá. Recebeu estes nomes, após terem acampado ali os israelitas. O lugar é muito seco, sem fontes de água, por esse motivo, "murmuraram e contenderam contra Moisés" (v.2)

O interessante, é que Meribá, fica também em Refidim: "Acamparam em Refidim; e não havia água para o povo beber" Ex 17:1. E qual o significado de Refidim? Refrigério. Um lugar, que deveria ser de descanso, nunca de contenda. Como de descanso, se não havia água? Deus, poderia fazer jorrar água de onde Ele bem entendesse: Do céu (em forma de chuva), das rochas ( o lugar é pedregoso), do solo, enfim, água não seria problema para quem já havia aberto o mar, realizado sinais e maravilhas na terra do Egito, feito maná cair do céu. Mas... Os Israelitas, esqueceram cedo, quem era Deus. Murmuraram, reclamaram para Moisés, desejaram o Egito.

Em Refidim:"Moisés, estamos cansados da viagem, quase chegando ao Horebe, com sede. Por aqui, não tem água. Não tem problema, temos um Deus que tudo pode. Vamos nos deitar e descansar. Confiando que teremos água para beber com estes manás, que colhemos pela manhã. Não estamos em condições de cantar e dançar para Deus, mas vamos louvá-lo baixinho com orações de gratidão". Que maravilha, seria! Já vejo as fontes de água, jorrando do solo!! Não! Os israelitas, foram ingratos! Se voltaram contra Deus e o líder enviado por Ele! Refidim deveria ficar na história!!Não Meribá!!!

"Provei-te nas águas de Meribá" Sl 81.7.

Somos tão falhos, pequenos, quanta facilidade para esquecer, quanta dificuldade para lembrar. Quantas vezes, já troquei Refidim por Meribá? Quando não conhecia a Deus, muitas vezes. Deus, me fazendo mil coisas, mas, quando uma delas, não saia do meu agrado, murmurava. Pobre de mim! Miserável homem que eu era! Concentrava minha vida nas perdas, esquecia, as muitas bençãos. Mas, aleluia! Quando o amor de Deus entrou em meu coração, percebi o quanto era infiel. Rejeito Meribá. Ainda que me doa. Porque sei que O Deus que me transformou, é capaz de converter sequidão em rios correntes. Sei, que Ele, nunca, jamais me esquecerá.

"Eis que os olhos do Senhor, estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia" Sl 33:18.

Há Batalha em Refidim- Foi em Refidim, que aconteceu a primeira guerra contra Israel. Os Amalequitas tentaram destrui-los: "Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim" (Êx 17:8). E o que fez Moisés? Murmurou, fugiu, reclamou: "Senhor, achas pouco não ter água, ainda mando-nos estes inimigos?" Não! Moisés, reuniu forças, organizou a batalha e foi para o cume do monte. Com as mãos levantadas para o céu, e a vara de Deus, em suas mãos: "Quando Moisés, levantava suas mãos, Israel prevalecia, quando abaixava as suas mãos Amaleque prevalecia" Êx 17: 11. Como explicar a atitude de Moisés? Mãos levantadas: louvor a Deus, fé, providência. Mãos para baixo: desânimo, murmuração.

Que nome Moisés deu a Refidim? "Moisés, edificou um altar e chamou o seu nome: O Senhor é minha bandeira" Êx 7:15. Aleluia! Um mesmo lugar pode trazer vitória ou derrota. Alegria ou tristeza. Benção ou maldição. Os Amalequitas, representam nossos inimigos. visíveis ou invisíveis. E Deus falou: "Porquanto jurou o Senhor, haverá guerra do Senhor contra Amaleque de geração em geração"Êx:17:16. O que isto significa? Enquanto vivermos, enfrentaremos "Amalequitas". A boa notícia, é que de mãos levantadas, eles não prevalecerão contra nós. Ainda que por algum motivo, cheguemos a "baixar as mãos". O importante, é não permanecer de "mãos abaixadas".

Venceremos, se não nomearmos Refidim de Meribá (com murmurações e contendas). Mas, se em Refidim, edificarmos um altar"O Senhor é a minha bandeira". Amém.

sábado, 30 de julho de 2011

Manifesto Cristão


A maior parte do cristianismo evangélico hoje é fundamentado em clichês. A maior parte do nosso cristianismo vem de músicos que se dizem cristãos, e não da bíblia. A maior parte do que os evangélicos acreditam é ditado pela cultura secular e não pela escritura.

Poucos são os que encontram a porta estreita. Consequentemente, as ideias mais populares possivelmente não são os conceitos mais próximos da verdade bíblica. Nos dias de hoje, desconfie de qualquer “Best-seller”. Desconfie de qualquer um que for sucesso ou um furacão de vendas, simplesmente porque a genuína verdade cristã jamais foi e nunca será “digerida” pelas massas. A maior prova disso, é que mataram o seu autor. Se caiu no gosto da maioria é falso. Lembre-se, Jesus se referiu aos seus verdadeiros seguidores como “pequenino rebanho”.

A apostasia que a Bíblia nos advertiu que seria evidente nos últimos dias já está em pleno andamento. Somente aqueles que se mantiverem firmes a Palavra de Deus serão protegidos e salvos. Este remanescente de crentes fiéis será visto como pessoas antiquadas e de mentalidade fechada.

A natureza da salvação de Cristo é deploravelmente deturpada pelo evangelista moderno. Eles anunciam um Salvador do inferno ao invés de um Salvador do pecado. E é por isso que muitos são fatalmente enganados, pois há multidões que desejam escapar do Lago de fogo, mas que não têm nenhum desejo de ficarem livres de sua pecaminosidade e mundanismo. Sem santificação ninguém verá o Senhor.

Os Evangélicos modernos procuram encher suas igrejas de analfabetos bíblicos, convencendo-os que eles irão para o céu, simplesmente porque levantaram a mão e fizeram uma oração, como sinal de aceitação de Jesus como Salvador, e que Ele vai lhes dar o sucesso familiar, social e financeiro, se tiverem um nível de moralidade considerável e forem dizimistas fiéis; o que se constitui propaganda enganosa.

Muitos dizem não ter vergonha do evangelho, mas são uma vergonha para ele. A primeira geração de cristãos pós-modernos já está aí. São crentes que pouco ou nada sabem da Palavra de Deus e demonstram pouco ou nenhum interesse em conhecê-la. Cultivam uma espiritualidade egocêntrica, com nenhuma consciência missionária. Consideram tudo no mundo muito “normal” e não vêem nenhuma relevância na cruz de Cristo. Acham que a radicalidade da fé bíblica é uma forma de fanatismo religioso impróprio e não demonstram nenhuma preocupação em lutar pelo que crêem.

Você sabia que 80 á 90% das pessoas que “aceitam a Cristo” em trabalhos evangelísticos se “desviam” depois? O motivo de tudo isso tem sido esse evangelho centrado no homem que é pregado nos púlpitos, nas TVs e nas casas, onde o bem-estar e a prosperidade tem se tornado “mais valiosos” que o próprio sangue de Cristo. A graça já não basta mais (apesar dos louvores e acharmos Cristo tão meigo). O que nós realmente queremos é “o segredo” para sermos bem-sucedidos. Desejamos “uma vida com propósitos” para taparmos com peneira o vazio que sentimos. O Vazio de um espírito morto que somente Deus pode ressuscitar. Ansiamos por “o melhor da nossa vida hoje” no lugar de tomarmos a nossa cruz e de negarmos a nós mesmos. Queremos conhecer “as leis da prosperidade” mais do que o Espírito de Santidade; e, para nos justificarmos, tentamos ser pessoas auto-motivadas e de alta performance, antes de sermos cristãos cuja alegria está em primeiro lugar Nele; e santos bem aceitos pelo mundo a despeito das Palavras de Jesus contrariar esse posicionamento.

A falha do evangelismo atual reside na sua abordagem humanista. Esse evangelho é francamente fascinado com o grande, barulhento, e agressivo mundo com seus grandes nomes, o seu culto a celebridade, a sua riqueza e sua pompa berrante. Para os milhões de pessoas que estão sempre, ano após ano, desejando a glória mundana, mas nunca conseguiram atingi-la, o moderno evangelho oferece rápido e fácil atalho para o desejo de seus corações. Paz de espírito, felicidade, prosperidade, aceitação social, publicidade, sucesso nos negócios, tudo isso na terra e finalmente, o céu. Se Jesus tivesse pregado a mesma mensagem que os ministros de hoje pregam, ele nunca teria sido crucificado.

Hoje temos o espantoso espetáculo de milhões a ser derramado na tarefa de proporcionar irreligioso entretenimento terreno aos chamados filhos do céu. Entretenimento religioso é, em muitos lugares rápido meio de se esvaziar as sérias coisas de Deus. Muitas igrejas nestes dias tornaram-se pouco mais do que pobres teatros de quinta categoria onde se "produz" e mercadeja falsos “espetáculos” com a plena aprovação dos líderes evangélicos, que podem até mesmo citar um texto sagrado fora de contexto em defesa de suas delinqüências. E dificilmente um homem se atreve a levantar a voz contra isso.

A maioria dos crentes não acredita que a Bíblia diz o que está escrito: acreditam que ela diz o que eles querem ouvir. Contornar a Palavra de Deus e chamar os nossos desejos de direção divina, só leva à multiplicação do pecado. Há muitos vagabundos religiosos no mundo que não querem estar amarrados a coisa alguma. Eles transformaram a graça de Deus em libertinagem pessoal e muitas vezes coletiva. Se você crê somente no que gosta do evangelho e rejeita o que não gosta, não é no evangelho que você crê, mas, sim, em você mesmo.

Ai de vocês que pregam seu falso evangelho, transformam a casa de Deus em comércio. Vendem seus CDs, vendem seus falsos milagres, vendem suas falsas unções, vendem falsas promessas de prosperidade, enquanto na verdade só vocês têm prosperado. Como escaparão do juízo que há de vir?

Conteúdo adaptado de algumas idéias, vários textos e pregações de diversos autores Cristãos.

Pode o cristão se casar com uma incrédula?



Por Jorge Fernandes Isah

Alguém pode pensar que este é um assunto morto. Tanto quanto o defunto mais velho enterrado no cemitério da sua cidade. Porém, isso me parece muito mais uma atitude para se afastar do assunto, rejeitá-lo ou negligenciá-lo, do que propriamente conhecê-lo à luz da Escritura.

Há muitos que consideram normal o casamento misto. Afinal, o marido crente abençoa a mulher não-crente, e vice-versa. Mas esquecem-se de que o contexto para esta afirmação não se encontra antes do casamento, quando um(a) crente poderia casar com uma(um) incrédula(o) e assim obter de mais tempo e empenho para convertê-la(o). Paulo nos diz que isso acontece quando dois incrédulos se casam, e no decorrer do casamento, um deles se converte a Cristo. Como o casamento é indissolúvel, não há porque o recém-convertido se separar da outra parte, a menos que esta não queira viver com ele.

Não há garantias de que um crente, casando-se com uma incrédulo, poderá levá-la a Cristo. Ora, como Paulo disse: "Porque, de onde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? ou, de onde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?" [1Co 7.16]. A salvação é divina, e somente Deus poderá salvar ou não; mas o crente é chamado à obediência; e a Escritura é clara em fazer separação entre o fiel e o infiel. Portanto, considero essa posição [e há pastores, líderes e muitos de nós que a defendem] como um conselho temerário, senão, vejamos:

1) Como crentes, desaprovamos a desobediência a Deus;
2) Segundo os defensores do casamento misto, a desobediência tem um elemento que justifica a rebeldia, ou seja, o altruísmo de se levar o futuro cônjuge a Cristo, valendo-se da piedade por sua alma. Mas isso nada mais é que enganar-se, achando que o erro pode se converter em acerto pelo simples desejo do nosso coração de que assim ele seja.
3) Levando-nos à conclusão de que o crente, mesmo em rebeldia, deve buscar por uma bênção por seus próprios meios e esforços, à parte do preceito divino de que lhe devemos, sobretudo, obediência.

A coisa toda fica pior quando se utiliza do exemplo de Salomão, o qual se entregou aos casamentos mistos, para ratificar esse pecado. É evidente que a Bíblia nos revela os erros de Salomão não para serem seguidos, mas exatamente como um preventivo para que não incorramos neles; ao nos mostrar os efeitos danosos que sobrevieram ao povo de Israel [a idolatria, p. ex.], mas para o próprio Salomão, que também se tornou idólatra, e queimou incenso para outros "deuses", e teve o seu reino dividido, ainda que Deus o poupasse desse desgosto, por amor ao seu pai Davi; mas assegurando-lhe de que sob o reinado do seu filho Roboão, Israel se esfacelaria.

O argumento do casamento misto, nada mais é do que o desejo do desobediente de convencer-se a si mesmo de que existem motivos nobres e piedosos para se aventurar a uma empreitada que significará rebelião e pecado. É isso mesmo! Quem age deliberadamente assim não comente nada além do que pecado! E o pecado é o desprezo ao próprio Deus.

Muitos também alegam que Deus pode abençoar o crente na desobediência. É possível? Sim, claro! O que, contudo, não absolve o crente em sua desobediência, ao rejeitar o princípio tão claramente exposto na Escritura, a separação que Deus estabeleceu para o seu povo. Fato é que o desobediente será disciplinado por isso, caso seja realmente um filho de Deus. Do contrário, a ira do Senhor estará sobre ele, para todo o sempre.

Então, pode-se perguntar: o que o(a) crente deve fazer caso tenha se casado com uma(um) incrédula(o), e reconhece que pecou? Meu conselho é: arrependa-se! E dê o melhor testemunho cristão para que o(a) cônjuge também se arrependa de seus pecados, reconheça Cristo como Senhor e Salvador pessoal, e assim, formem um lar santo, em que a obediência aos preceitos divinos traga frutos de glória para o bom Deus.

Fonte: KÁLAMOS

Cobertura Espiritual?


Por Ruy Cavalcante

Oito anos se passaram desde que minha esposa me afirmou, com a voz já alterada: “Ruy, nem mesmo se você me mostrar isso na bíblia eu acreditarei, pois eu acredito no que meu líder ensinou, eu aprendi assim e não vou mudar!”.

O susto ao ouvir isso foi grande e eu o considero um marco em minha vida. Foi neste dia que decidi nunca mais me omitir em relação ao ensino bíblico e comecei por minha casa. Desafiei minha esposa a estudar os fundamentos da fé durante um mês comigo, usando como única fonte literária a bíblia. Para a Glória de Deus, após um mês tudo mudou e ela disse outra frase de extrema importância para aqueles dias marcantes: “Ruy, como eu pude acreditar em tudo aquilo?”.

Mas a verdade é que eu tinha muita culpa no que estava acontecendo, pois mesmo observando o desenrolar das coisas, eu me omiti quando percebi que, ao deturpar o sentido de liderança cristã, estavam dominando a mente de minha esposa, ao ponto de ela dar preferência a autoridades humanas, em detrimento da autoridade de Deus, através de Sua Palavra. Isso aconteceu a partir do que conhecemos por “cobertura espiritual”.

Para ser bem claro, sou absolutamente consciente e convicto ao falar que a “cobertura espiritual” não é bíblica sendo, portanto, maldita (Gl 1:8).

Os adeptos de tal doutrina afirmam que (e não me digam que não, pois vivenciei isso) o nosso líder tem total autoridade sobre a nossa vida, ele é a nossa cobertura. Na verdade aqui é realizada uma grande deturpação do que a bíblia ensina sobre liderança.

Vou deixar que neste momento a bíblia fale por mim:
Todas as suas obras eles fazem a fim de serem vistos pelos homens; pois alargam os seus filactérios, e aumentam as franjas dos seus mantos; gostam do primeiro lugar nos banquetes, das primeiras cadeiras nas sinagogas, das saudações nas praças, e de serem chamados pelos homens: Rabi. Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi; porque um só é o vosso Mestre, e todos vós sois irmãos. E a ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque um só é o vosso Pai, aquele que está nos céus. Nem queirais ser chamados guias; porque um só é o vosso Guia, que é o Cristo. Mas o maior dentre vós há de ser vosso servo. Qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado”. (Mt 23:5-12)

E ainda:

E ele, sentando-se, chamou os doze e lhes disse: se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos”. (Mc 9:35)

...sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo”. (Ef 5:21)

Ora, na bíblia a regra é “eu me sujeito a você e você a mim”, na cobertura espiritual a coisa muda para “eu me sujeito a você e você manda em mim”.

Jesus foi muito claro a respeito deste assunto. Ele não anula o principio da liderança, mas afirma categoricamente que o único que tem domínio e autoridade sobre a vida pessoal de alguém é Ele Próprio, todos os outros são irmãos, iguais e se alguém desejar ser diferente, ser maior, então que seja o servo de todos. Isso é incrível!

Jesus é o nosso Senhor e não há outro além dEle. Ele não divide Sua Glória e Seu Domínio com ninguém (Is 42:8), toda autoridade está sobre Ele (Mt 28:18). Nós não podemos deixar o fardo suave de Jesus (Mt 11:30) por um novo jugo de homens dominadores:

Na cadeira de Moisés se assentam os escribas e fariseus. Portanto, tudo o que vos disserem, isso fazei e observai; mas não façais conforme as suas obras; porque dizem e não praticam. Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; mas eles mesmos nem com o dedo querem movê-los”. (Mt 23:2-4)

Devemos obedecer aos nossos líderes, eles estão numa posição espiritual que lhes atribui este direito e esta responsabilidade, mas não devemos nos colocar sob o jugo deles, pois aqueles que tentam dominar nossas vidas não representam a vontade de Deus, mas a de si mesmos.

O verdadeiro líder é aquele que ensina o discípulo a guardar o que Jesus ensinou (Mt 28:20), é alguém que serve a todos (Mc 9:35), que exorta e aconselha segundo os princípios do Evangelho (At 14:22), que busca não ser pesado e que dá valor a cada um dos discípulos (II Co 12:14).

O texto de Mateus 23:5-12 (transcrito anteriormente) traz nitidamente o que experimentei 8 anos atrás e mais ainda o que observo hoje em dia. Líderes que se aproveitam de uma doutrina antibíblica para difundir seus próprios ideais, legislando sobre a vida pessoal de seus seguidores e por estes defendidos, mais do que se dispõem a defender a fé genuína do Evangelho de Cristo.

Não pretendo esgotar este assunto num único artigo, pois há muito que se falar a respeito. Por hora peço apenas que meditem nestas passagens bíblicas e avaliem por si mesmos esta doutrina esdrúxula que recaiu sobre nossa igreja e nossas mentes, e tomem a decisão de viver um cristianismo bíblico. Eu não sou a fonte da verdade, mas a bíblia é.

Deus abençoe a todos com a sua sabedoria e com o seu discernimento. Paz...

Existe um Evangelho para cada Geração?

Por C. H. Spurgeon



sexta-feira, 29 de julho de 2011

ESTARIA O SALVO LIVRE PARA PECAR?


Por Cláudia Castor

Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas. I Coríntios 6:12

Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.I Coríntios 10:23

Ao lermos o que o apóstolo Paulo deixa registrado em sua carta ao povo de Corinto, pode nos surgir o pensamento: Estaria o homem livre para então decidir cometer ou não pecado? Tudo ou todas as coisas inclui aqui o que Deus abomina? Certamente esta primeira leitura e interpretação do texto aqui registrado seria ingênua, para não dizer distorcida da Palavra de Deus. Ao meditarmos em um texto da Bíblia, não podemos nos basear apenas nele para sua interpretação. C. H. Spurgeon disse que: “ se alguém ao ler parte da Bíblia, fora de seu contexto, e disser “Eureka”, certamente deixou o diamante para contentar-se apenas com um caco de vidro.” A Palavra de Deus tirada de seu contexto perde seu valor espiritual e passa apenas a cacos, muitas vezes usados para defender e propagar heresias ou erros cometido e dar-lhes ares de espiritualidade.

Comecemos nossa reflexão pela palavra “lícita”. A palavra lícita significa permitida, possível, tendo como seu antônimo impossível, aquilo que não me é permitido. Façamos uma divisão aqui entre o homem carnal e o espiritual. Nossa sociedade é regrada através de leis que nos permitem ou não determinados atos, quando ferimos atos que em nossa sociedade são proibidos, desacatamos a lei e sofremos as conseqüências por ela determinada. No mundo em que vivemos, embora estejamos aqui e ainda assim não pertencermos a este mundo, estamos ligados as suas condutas e moralmente convidados a praticar e tomar nossas decisões a partir do que será bom para toda a sociedade como um todo. Se essas condutas designadas pela sociedade que vivemos ferem a Palavra de Deus, cabe-nos como cidadãos do céu, optar pela conduta espiritual, mesmo que sofrendo consequências desagradáveis por tal opção. Melhor é servir a Deus do que aos homens (At 5.29). Então o que Paulo estaria falando aqui. Primeiro, sua missão sempre foi falar ao homem espiritual e certamente esta mensagem foi destinada a pessoas convertidas ao Senhor Jesus e que já entendiam o que é se tornar servo do Deus altíssimo. Quando tomamos uma decisão ao lado do Senhor Jesus já não nos é mais permitido pecar. Simplesmente Deus, através de Jesus, nos faz novas criaturas e tal opção não cabe mais em nossas vidas. Pecar sempre nos afastará de Deus e não consiste numa escolha, mas em obediência a Deus e a sua Palavra. O pecado nunca foi lícito ao homem e sua desobediência nos trouxe a queda. Adão não obteve a permissão de comer da árvore do bem e do mal. Sua desobediência e omissão acarretaram a queda de toda a humanidade e a ação e iniciativa de Deus foi em tornar a ter comunhão com o homem caído. O pecado nunca foi e nunca será lícito aos que querem viver piedosamente o evangelho, serem servos do Senhor Jesus e suas testemunhas fiéis aqui neste mundo.

A que então Paulo estaria se referindo a dizer que era permitido, mas não se deveria fazer? Para entendermos é necessário entendermos o propósito para que fomos chamados: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Mas não useis de liberdade para dar ocasião à carne, antes pelo amor servi-vos uns aos outros.” ( Gl 5.13) Liberdade não consiste em dizer sim a tudo e todos, mas em ter o bom senso e o discernimento espiritual de decidir entre o melhor para Deus, para seu Reino, o que implicará no melhor para mim e toda a sociedade em que vivo. Aqui entendemos que Deus nos fez seres racionais e que devemos usar da razão nas decisões que tomamos: “Por isso, não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.”( Ef 5.17). Entender a vontade de Deus através da ação do Espírito Santo em nossas vidas é fundamental para tomar decisões corretas em nossas vidas. Ao usar a razão devemos estar com nossa mente da forma que o próprio apóstolo deixou registrado: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” ( Fil 4.8). Pois só tendo a mente de Cristo poderemos crescer e amadurecer de forma correta: “antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo...” (Ef 4.15.) Como posso como nova criatura em Cristo Jesus e tendo sua mente achar que o pecado me é lícito? Esta não é uma escolha dada aos que decidem pela obediência a Deus e a sua Palavra e se deixam serem transformados por seu Espírito. Deus não nos chamou para contradizer tudo o que foi pregado no Evangelho da Cruz: “Porque Deus não nos chamou para a imundícia, mas para a santificação” ( I Ts 4.7). Um Deus Santo requer santidade, somos justificados em Cristo Jesus e santificados pelo nosso Deus que é Santo e não existe nEle sombra de variação. Nos é lícito ser livre para dizer não, a verdadeira liberdade consiste em escolhas e escolhas corretas, Deus desumanizaria o homem se tirasse dele o direito de dizer não ao pecado e optar por Deus e a obediência a sua Palavra. O valor intrínseco do ser humano consiste no respeito de Deus as nossas escolhas mesmo que firam sua santidade, não tendo com isto co-responsabilidade nestas escolhas, apenas não poderia contradizer a natureza humana de ser sua imagem e semelhança e de seu valor intrínseco de escolha que o humaniza e simplesmente trocar por um valor instrumental, onde Deus decidiria de antemão o dizer não em nosso lugar e o sacrifício de Cristo estaria aniquilado.

Este texto deixado pelo apóstolo Paulo não exorta acerca do pecado, Deus não admite o pecado, abomina e odeia o pecado, mas ama o pecador e nos dão direito de optar pela obediência e atitude da confissão e do arrependimento como caminho de volta aos seus braços e não uma escolha se quero ou não fazer. Paulo aqui se endereçava ao povo de Corinto. Esta igreja que estava situada nesta cidade apresentava ainda vários problemas devido a sociedade em que estava inserida e foi por Paulo incansavelmente admoestada, conduzida a uma nova vida e testemunho cristão. Nesta passagem, devemos voltar ao tempo e entender que muitos costumes da sociedade daquele lugar não representavam pecado diante de Deus, mas não contribuíam para identificá-los como novas criaturas em Cristo. Paulo aqui, na verdade, faz um apelo à igreja de Corinto que tudo aquilo que possa associá-los a uma vida distante de Deus e impedir que outros vejam a glória de Deus em suas vidas seja retirado do meio deles, para que novas vidas possam ser ganhas pelo seu testemunho e pela diferença que deveriam fazer naquele local. As pessoas deveriam olhar e dizer: verdadeiramente este é um novo povo, lavado e remido pelo sangue do Cordeiro, fazem diferença não só no mundo espiritual, mas entre os que têm vivido apartados de Deus. Como nos deixa o grande legado de John Stott: ““Testemunho não é sinônimo de autobiografia. Quando estamos realmente testemunhando, não falamos de nós mesmos, mas de Cristo.” Fica aqui a reflexão. Como temos tomados nossas decisões para que os que estão a nossa volta possam ver Cristo e tudo que Ele faz na vida daqueles que o servem? Muitas vezes optamos pela omissão, pelo calar, saiba que a falta de decisão já é a sua escolha e como diz um dito popular: quem cala consente. Fomos chamados como arautos do Rei, aquele que vai à frente gritando, anunciando a chegada do Rei, assim deve ser nossa vida em tudo e com todos, gritar, proclamar a chegada do Rei dos reis e a sua salvação, seja em nossas palavras, atitudes, gestos, escolhas e decisões, Cristo deverá estar sempre em primeiro lugar, sendo anunciado a todos os povos e nações. Deus nos abençoe e nos dê discernimento de agir e decidir segundo o Espírito Santo de Deus. A Deus toda honra, toda glória pelo século dos séculos, amém.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Itioka, Mastral e sua incrível dor de cotovelo gospel


Por Mariel Márley Marra

Numa recente cartinha de Daniel Mastral (julho/2011) destinado ao seu público, ele escreveu:

“O povo de Deus tem perecido pela falta de conhecimento!
Foram tantas profecias estapafúrdias não cumpridas…tantas promessas vazias, tantos “atos patéticos” sem fundamento…que ao observar o desdobramento destas manobras sem resultado prático, o povo se vê com a fé abalada…pois acreditaram em coisas que não se cumpriram!
[...]
Nunca dei ênfase aos demônios, nem criei rituais complexos para se livrar deles! Nunca apontei homens com chamado “messiânico” que “salvariam o planeta! Pois tais conceitos são meras doutrinas humanas, não tem estribo na Palavra. “

Este trecho não pode ficar sem comentário, visto como é estranho e engraçado ele criticar agora dessa forma indireta as práticas do Ministério Ágape Reconciliação, liderado por Neuza Itioka e fazer isso depois que ela sentou o pé em seus glúteos ungidos decidindo não mais apoiar o ministério dele.

Antes disso, quando ele ainda fazia parte dessa super-panela-gospel-apostólica da Iitioka, todos meus artigos, onde eu digo desde 2007 exatamente o que ele está dizendo agora, antes disso tudo aquilo que eu dizia era rotulado por ele como “rebeldia contra os ungidos do senhor”, era classificado por ele e seus fãs como “contenda e divisão no corpo de Cristo”; Mastral mudou bastante não é mesmo?

Uma das razões pra tanta mudança e dor de cotovelo gospel deve-se ao fato de que Mastral simplesmente não é mais convidado para participar dos grandes eventos de Batalha Espiritual, tal como o XIX Congresso de Batalha Espiritual que acontecerá na Bola de Neve , nos dias 28 à 31 de julho na rua Clélia, 1517, no bairro da Lapa em São Paulo.

Inclusive fui verificar no site no Mastral sua a agenda e não há nenhum evento marcado pra ele nesses dias… esse ano provavelmente vai ficar em casa descansando de pijama, refletindo na vida e lendo livros de auto-ajuda tipo Augusto Cury.

Logo o missionário Mastral que já foi convidado várias vezes pra esse evento? Logo ele que vive enfiado dentro da Bola de Neve fazendo missões entre os crentes dessa igreja?

Pois é… agora é assim!

Quando o evento de batalha espiritual é grande e internacional, Mastral fica em casa, porque a dona da panela é quem manda no pedaço apostólico.

É evidente que se eles forem perguntados sobre isso, tal como já foram perguntados sobre isso antes, certamente vão dizer que eles se amam intensamente em Cristo Jesus; Mas convenhamos… é fato que Mastral foi “gentilmente” colocado pra fora dessa panela!

Francamente… isso é máfia! Todo mundo sabe que eu não apoio o ministério da Itioka, nem o ministério do Mastral, mas não posso deixar de manifestar minha pronfunda e sincera discordância com esse sistema de exclusão, de forma que até mesmo quem não gosta do que eu escrevo, dessa vez vai ter que concordar comigo.

Afinal, todo mundo sabe que o esquema é esse… se você não está debaixo da “cobertura espiritual” (leia-se controle mental) dos poderosos chefões do mundo gospel, você está fora! É automáticamente eliminado dessa espécie de Big Brother por falta de “afinidade”! A ordem é “pegue seu banquinho e saia de mansinho”.

Isso é ridículo elevado a última potência e multiplicado pelo logarítimo da safadeza na base dez!

DEUS ME LIVRE DESSE SATANISMO GOSPEL!

A Cruz de Cristo


Por J.C. Ryle

O que você pensa acerca da cruz de Cristo? Talvez você considere esta questão como algo de somenos importância; não obstante, dela depende intensamente o bem-estar eterno de sua alma.

Há mil e oitocentos anos atrás, houve um homem que disse gloriar-se na cruz de Cristo. Foi alguém que revirou o mundo de cabeça para baixo pelas doutrinas que pregava. De todos os homens que já viveram neste mundo, foi ele quem mais contribuiu para o estabelecimento do Cristianismo. E mesmo assim, foi este homem quem disse aos Gálatas:

“Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”, Epístola de Paulo Aos Gálatas 6.14

Leitor, a “cruz de Cristo” deve ser um assunto verdadeiramente importante para que um apóstolo inspirado fale de tal forma sobre ela. Deixe-me tentar demonstrá-lo o verdadeiro significado desta expressão. Uma vez reconhecendo o que significa a cruz de Cristo, com a ajuda de Deus você se tornará capaz de perceber a importância dela para a sua alma.

A palavra cruz, na Bíblia, algumas vezes faz referência à cruz de madeira na qual o Senhor Jesus foi cravado e posto para morrer, no Calvário. Isto é precisamente o que São Paulo tinha em sua mente quando falou aos Filipenses que Cristo “foi obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp 2.8). Contudo, esta não era a cruz na qual São Paulo se gloriava. Ele esquivar-se-ia com horror da idéia de gloriar-se em um mero pedaço de madeira. Eu não tenho quaisquer dúvidas de que ele denunciaria a adoração católica romana do crucifixo como profana, blasfema e idolátrica.

A cruz, em outras vezes, é atinente às aflições e provações que os crentes atravessam pela causa da religião que professam, quando seguem a Cristo fielmente. Este é o sentido no qual nosso Senhor usa a palavra, quando diz: “Aquele que não toma a sua cruz, e segue-me, não é digno de mim” (Mt 10.38). Este também é o sentido no qual Paulo usa a palavra quando escreve aos Gálatas. Ele conhecia bem esta cruz. Deveras, ele a carregava pacientemente; no entanto, também não é sobre isto que ele está falando aqui.

Mas a palavra cruz também se refere, em alguns outros lugares da Escritura, à doutrina de que Cristo morreu pelos pecadores sobre a cruz, - a expiação que Ele fez pelos pecadores, por Seus sofrimentos em favor deles sobre a cruz – o completo e perfeito sacrifício pelo pecado que Jesus ofereceu quando deu Seu próprio corpo para ser crucificado. Em suma, este termo, “a cruz”, aponta para Cristo crucificado, o único Salvador. Este é o significado no qual Paulo usa a expressão, quando fala aos coríntios: “A pregação da cruz é loucura para os que perecem” (1 Co 1.18). E este também é o significado do que ele escreveu aos Gálatas: “Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”. Ele está dizendo simplesmente isto: “Eu não me glorio em nada mais, exceto em Cristo crucificado, como a salvação de minha alma”.

Leitor, Jesus Cristo crucificado era a alegria e o deleite, o conforto e a paz, a esperança e a confiança, a fundação e o lugar de descanso, a arca e o refúgio, o alimento e o remédio da alma de Paulo. Ele não considerava que teria de executar algo por si mesmo ou padecer por si mesmo. Ele não era mediado por sua própria bondade e nem por sua própria retidão. Ele amava pensar naquilo que Cristo havia feito, e naquilo que Cristo havia sofrido - a morte de Cristo, a justiça de Cristo, a expiação de Cristo, o sangue de Cristo, a obra finalizada de Cristo. Nisto, sim, ele se gloriava. Este era o sol de sua alma.

Este era o assunto que sobre o qual ele amava pregar. O apóstolo Paulo foi um homem que percorreu a terra proclamando aos pecadores que o Filho de Deus havia derramado o sangue de Seu próprio coração para salvar-lhes. Ele caminhou por todos os lugares neste mundo falando às pessoas que Jesus Cristo as amava, a ponto de morrer pelos seus pecados sobre a cruz. Observe como ele diz aos coríntios: “Eu vos entreguei o que primeiro recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados” (1 Co 15.3); “eu me determinei a não saber de qualquer coisa entre vós, a não ser Jesus Cristo, e este crucificado” (1 Co 2.2). Ele – um blasfemo, fariseu perseguidor – havia sido lavado no sangue de Cristo; de tal modo a não poder deixar de sustentar sua paz sobre este sangue. Por isso ele nunca se cansava de falar da história da cruz.

Este foi o tema sobre o qual ele amava alongar-se quando escrevia aos crentes. É maravilhoso observar como suas epístolas geralmente são repletas dos sofrimentos e da morte de Cristo - como elas discorrem sobre "pensamentos que inspiram e palavras que ardem" sobre o amor e o poder das agonias de Cristo. Seu coração parece cheio deste assunto: ele discorre sobre isto constantemente e retoma o tema continuamente. É o fio de ouro que perpassa todo seu ensino doutrinário, e todas as exortações práticas. Ele parece pensar que mesmo para o cristão mais maduro nunca é demais ouvir sobre a cruz.

Foi sobre isto que ele viveu toda sua vida, desde o tempo de sua conversão. Ele diz aos gálatas: “A vida que agora eu vivo na carne, vivo-a pela fé no Filho de Deus, o qual me amou, e a si mesmo se deu por mim” (Gl 2.20). O que o faz tão forte para o labor? O que o faz tão disposto para a obra? O que o faz tão incansável em esforçar-se para salvar alguns? O que o faz tão perseverante e paciente? Eu vou dizê-lo, qual o segredo disto tudo. Ele sempre se alimentava pela fé do corpo de Cristo e do sangue de Cristo. Jesus Cristo foi a comida e a bebida de sua alma.

E leitor, você pode estar convicto de que Paulo estava correto. Confiar nela, isto é, na cruz de Cristo, - a morte de Cristo sobre a cruz para fazer a expiação pelos pecadores – é a verdade central ao longo de toda a Bíblia. Esta é a verdade que encontramos logo ao abrirmos no livro do Gênesis. A semente da mulher que esmagaria a cabeça da serpente - isto não é outra coisa senão uma profecia de Cristo crucificado. Deveras, esta é a verdade que brilha, por trás do véu, em toda a lei de Moisés e na história dos judeus. Os sacrifícios diários, o cordeiro pascal, o contínuo derramamento de sangue no tabernáculo e no templo - tudo isto são sombras do Cristo crucificado. E esta é a verdade que também vemos ser honrada na visão do céu, antes do fechamento do livro das Revelações: “Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto”(Ap 5.6). De fato, mesmo em meio à glória celestial nós encontramos uma visão de Cristo crucificado. Tire a cruz de Cristo, e a Bíblia será um livro obscuro. Ela seria como os hieróglifos egípcios, sem a chave que interpreta o seu significado – curiosa e maravilhosa, mas sem qualquer serventia real.

Leitor, observe bem o que eu lhe digo. Você pode conhecer uma boa porção da Bíblia. Pode conhecer os contornos das histórias nela contidas, e até a data dos eventos que a Bíblia descreve, assim como alguém pode conhecer a história da Inglaterra. Você pode conhecer os nomes dos homens e mulheres nela mencionados, assim como um homem conhece César, Alexandre o Grande, ou Napoleão. Você pode conhecer vários preceitos da Bíblia, e os admirar, assim como um homem admira Platão, Aristóteles, ou Sêneca. Mas se você ainda não descobriu que Cristo crucificado é o fundamento de cada livro, você tem lido a Bíblia até agora de modo muito pouco proveitoso. Sua religião é um céu sem um sol, um arco sem um fecho, um compasso sem uma agulha, um relógio sem molas ou valores, um candeeiro sem óleo. Ela não o confortará. Ela não livrará a sua alma do inferno.

Leitor, observe mais uma vez o que eu lhe digo. Você pode conhecer bastante acerca de Cristo, tendo alguma espécie de conhecimento intelectual. Você pode conhecer bem quem Ele foi, e onde Ele nasceu, e o que Ele fez. Você pode conhecer Seus milagres, Suas falas, Suas profecias, e Suas ordenanças. Você pode saber como Ele viveu, como Ele sofreu, e como Ele morreu. Contudo, pode-se conhecer o poder da cruz de Cristo experimentando-o; deveras - a menos que você saiba e reconheça que aquele sangue derramado sobre a cruz lavou seus próprios pecados particulares, e a menos que você esteja disposto a confessar que sua salvação depende inteiramente da obra que Cristo realizou sobre a cruz -, se não for esse o seu caso, Cristo não lhe será em nada proveitoso. Sim, o mero conhecimento do nome de Cristo jamais o salvará. Você deve conhecer a Sua cruz e o Seu sangue, ou então acabará morrendo em seus próprios pecados.

Leitor, enquanto você viver, tome cuidado com uma religião na qual não se ouve muito da cruz. Você vive em tempos nos quais a cautela, lamentavelmente, é necessária. Cuidado, eu repito, com uma religião sem a cruz.

Há centenas de lugares de adoração nestes dias, nos quais se encontram quase todas as coisas, exceto a cruz. Há carvalhos gravados, e pedras esculpidas; há vidros coloridos, e pinturas esplêndidas; há serviços solenes, e uma constante série de ordenanças; mas a cruz real de Cristo não há. Jesus crucificado não é proclamado no púlpito. O Cordeiro de Deus não é exaltado, e a salvação mediante a fé n’Ele não é livremente proclamada. E, por conseguinte, todos estes lugares estão em erro. Leitor, acautele-se de tais lugares de adoração. Eles não são apostólicos. Eles não haveriam de satisfazer a São Paulo.

Há milhares de livros religiosos publicados hodiernamente, nos quais se acham quase todas as coisas, exceto a cruz. Eles são plenos de direcionamentos sobre os sacramentos, e louvores da Igreja; eles abundam em exortações para uma vida santa, e em regras para a consecução da perfeição; eles apresentam fartura de fontes e cruzes, tanto interna quanto externamente; mas a cruz real de Cristo é deixada de fora. O Salvador e Seu amor agonizante tampouco são mencionados, ou o são de um modo anti-escriturístico. E, por conseguinte, todos estes livros são piores do que imprestáveis. Eles são não apostólicos. Eles jamais satisfariam a São Paulo.

Leitor, São Paulo não se gloriava em nada mais, a não ser na cruz. Esforce-se para também ser assim. Coloque Jesus crucificado sempre diante dos olhos de sua alma. Não ouça qualquer ensino que interponha algo entre você e Ele. Não caia no antigo erro dos gálatas. Não pense que alguém nestes dias seja melhor guia do que os apóstolos. Não se envergonhe das antigas veredas, nas quais percorreram homens que foram inspirados pelo Espírito Santo. Não deixe que a conversa vazia de homens que proferem grandes palavras dilatadas sobre a catolicidade, e a igreja, e o ministério, perturbem a sua paz, e o façam despreender-se da cruz. As igrejas, os ministros e os sacramentos são todos importantes a seu próprio modo, mas eles não são Cristo crucificado. Não dê a glória de Cristo a nenhum outro. “Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”.

Leitor, pus tais pensamentos diante de sua mente. O que você pensa agora sobre a cruz de Cristo? Eu não posso dizer; mas não posso desejar a você algo melhor do que isto – que você possa ser capaz de dizer com o apóstolo Paulo, antes de você morrer ou apresentar-se ao Senhor, “Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”. Amém.

Interesse próprio ou amor a Deus?


O PROPÓSITO DE EMOÇÕES ESPIRITUAIS É A BELEZA DAS COISAS ESPIRITUAIS, NÃO O NOSSO PRÓPRIO INTERESSE

Por Jonathan Edwards

Não pretendo excluir todo interesse pessoal das emoções espirituais, mas seu lugar é secundário. O objetivo fundamental das emoções espirituais é a excelência e beleza das coisas espirituais como são em si mesmas, não a relação que têm com o nosso interesse pessoal.

Alguns dizem que todo amor resulta do amor de si mesmo. É impossível, dizem, para qualquer pessoa amar a Deus sem que o amor por si mesmo esteja à raiz de tudo. De acordo com essas pessoas, quem quer que ame a Deus e deseje comunhão com Ele e deseje a Sua glória, deseja estas coisas somente a propósito de sua felicidade. Assim, um desejo pela própria felicidade (amor a si próprio) está na base do amor por Deus. Entretanto, aqueles que dizem isso deveriam perguntar-se porque uma pessoa colocaria sua felicidade em dependência da comunhão com Deus e Sua glória. Certamente isso é o efeito do amor a Deus. Uma pessoa tem de amar a Deus antes de perceber a comunhão com Ele e Sua glória como a sua própria felicidade.

E claro que existe um tipo de amor por outra pessoa que surge do amor por si mesmo. Isso ocorre quando a primeira coisa que atrai o nosso amor por alguém é algum favor que nos tenha demonstrado ou algum presente que nos deu. Nesse caso, o amor a si mesmo certamente está à raiz do amor ao outro. É completamente diferente quando a primeira coisa que atrai o nosso amor ao outro é nosso apreço por suas qualidades, que são lindas em si mesmas.

O amor a Deus que emana essencialmente do amor a si mesmo não pode ser de natureza espiritual. O amor próprio é um princípio puramente natural. Existe nos corações de demônios como nos de anjos. Assim, nada pode ser espiritual se for meramente resultado do amor a si mesmo. Cristo fala sobre isso em Luc. 6:32: "Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam."

A causa mais profunda do verdadeiro amor a Deus é a suprema beleza da natureza divina. É a única coisa razoável a se acreditar. O que faz, principalmente, um homem ou qualquer criatura belo é sua excelência. Certamente a mesma coisa é verdadeira no que diz respeito a Deus. A natureza de Deus é infinitamente excelente; é beleza, fulgência e glória infinitas em si mesmas. Como podemos amar corretamente a excelência e beleza de Deus se não o fazemos por causa delas mesmas. Aqueles cujo amor a Deus é baseado na utilidade que Deus tem para eles mesmos, estão partindo do ponto errado. Estão vendo a Deus somente do ponto de vista do interesse próprio. Falham em apreciar a glória infinita da natureza de Deus, que é a fonte de toda a bondade e toda a beleza.

O amor natural a si mesmo pode produzir muitas emoções dirigidas a Deus e a Cristo, onde não há apreciação da beleza e glória da natureza divina. Por exemplo, amor por si mesmo pode produzir uma gratidão meramente natural a Deus. Isso pode ocorrer por idéias erradas sobre Deus, como se Ele fosse somente amor e misericórdia, sem justiça vingadora, ou como se Deus estivesse obrigado a amar uma pessoa pelos seus merecimentos. Desse ponto de vista, os homens podem amar a um deus criado por sua própria imaginação, quando não têm nenhum amor pelo Deus verdadeiro.

Mais uma vez, o amor próprio pode produzir um amor a Deus mediante a falta de convicção de pecado. Algumas pessoas não têm qualquer percepção da perversão do pecado, nem da infinita e santa aversão de Deus ao pecado. Pensam que Deus não tem padrões mais altos que os deles! Assim, dão-se bem com Ele, mas amam a um deus imaginário, não ao Deus verdadeiro. Existem também outros cujo amor a si mesmos produz um tipo de amor a Deus, simplesmente pelas bênçãos materiais que recebem de Sua providência. Nisso também não há qualquer coisa espiritual!

Além disso, outros sentem um amor vigoroso por Deus, por crerem fortemente que Ele os ama. Depois de passarem por grande desespero e medo do inferno, podem subitamente começar a crer que Deus os ama, perdoou seus pecados e os adotou como Seus filhos. Isso pode ocorrer por uma impressão em suas imaginações, ou uma voz falando de dentro deles, ou de alguma outra forma não bíblica. Se você perguntar a essas pessoas se Deus é amável e excelente em Si mesmo, podem perfeitamente dizer que sim. Entretanto, a verdade é que sua boa opinião sobre Deus foi obtida pela grande benção que imaginam ter recebido dEle. Permitem que Deus seja amável nEle mesmo, somente porque Ele os perdoou e os aceitou, ama-os tanto e prometeu levá-Los ao céu. É fácil amar a Deus e dizer que Ele é amável quando acreditam nisso. Qualquer coisa é amável para uma pessoa interesseira quando promove o seu próprio interesse.

O verdadeiro amor espiritual por Deus surge nos cristãos de um modo completamente diferente. Cristãos verdadeiros não vêem primeiro que Deus os ama e depois descobrem que Ele é amável. Vêem primeiro que Deus é amável, que Cristo é excelente e glorioso. Seus corações são primeiramente cativados por essa visão de Deus e seu amor por Ele surge principalmente dessa percepção. O verdadeiro amor se inicia com Deus, amando-0 por aquilo que Ele é. Amor por si mesmo começa com a pessoa e ama a Deus por interesse em si mesmo.

O Fruto do Orgulho Espiritual


Por John MacArthur

Não é nenhuma surpresa que Lucas 4.28 registre que os judeus presentes na sinagoga, "ouvindo estas coisas, se encheram de ira". Nada é pior do que orgulho espiritual, pois é uma barreira que as pessoas egoisticamente erguem e que os separa de sua própria salvação. O Senhor afirmou: "Eu vim para salvar e esta é a verdade. Mas apenas posso salvar os pobres, os prisioneiros, os cegos e os oprimidos. Não importa que seja uma viúva gentia ou um leproso sírio. Importa apenas que a pessoa perceba sua bancarrota e sua indigência e que venha a mim como aquele odiado coletor de impostos que batia em seu peito cheio de culpa e implorava: 'O Deus, sê propício a mim, pecador!' (Lc 18.13), ou o homem que disse: 'Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!' (Mc 9.24). Essa pessoa pode não saber tudo o que existe para saber, e sua fé pode não ser plena, mas se ela apenas for em sua desesperança e disser: 'Eu não tenho escolha. Eu sei quem sou e sei o que o senhor pode fazer por mim', então ela saberá que eu sou o Messias".

Não podemos conhecer a Jesus como Messias até que nos submetamos a ele. Eu não pude conhecê-lo como meu Salvador enquanto não entreguei minha vida a ele. Então eu soube. Desfilar um número infinito de milagres na minha frente não teria provado nada. Os milagres não vêm ao caso. Nunca saberemos se Jesus pode salvar nossa alma do inferno, dar-nos vida nova, recriar nossa alma, colocar ali o seu Espírito Santo, perdoar nossos pecados e levar-nos para o céu até que tenhamos entregado nossa vida inteiramente a ele. Isso é auto-renúncia, tomar a cruz e segui-lo obedientemente.

Todos os ouvintes de Jesus podiam concluir qual era o ponto vital dessa história: eles valiam menos que os gentios. Estavam furiosos com Jesus porque ele insistira em que, a não ser que eles se considerassem em nada melhor do que um terrorista sírio e leproso, em nada melhor que uma viúva gentia pagã, em nada melhor que os proscritos, eles não receberiam salvação. E isso era absolutamente intolerável para aqueles assíduos frequentadores da sinagoga du¬rante a vida inteira — judeus sérios e devotos. Era impensável porque estavam absolutamente comprometidos com sua autojustificação, fruto da crença de que poderiam obter sua salvação pelos seus próprios méritos e religião. Como poderiam eles ser humildes quando conseguiam sua entrada no céu pelo fato de serem judeus, leais à moralidade tradicional e à lei religiosa?

Assim, como está escrito em Lucas 4.29, eles "se levantaram". De repente o tumulto explodiu na sinagoga lotada. Agarraram Jesus com a violência e o ódio cego de uma turba de linchadores e saíram da cidade vociferando até a beirada de um precipício. Estavam prontos para lançar Jesus lá de cima e vê-lo arrebentar-se contra as pedras lá embaixo. Deuteronômio 13 dava aos judeus a licença para matar um falso profeta. Estavam tão entrincheirados em seu orgulho hipócrita, tão pouco dispostos a reconhecer seu pecado que, quando Jesus finalmente os visitou, eles tentaram matá-lo. Depois de esperar durante tanto tempo pelo seu Messias e Rei prometido, eles preferiam destruí-lo a permitir que ele ameaçasse sua autojustificação.

Sempre termina assim, embora não de modo tão violento. Há apenas uma razão pela qual as pessoas que conhecem a verdade do evangelho não se sintam dispostas a arrepender-se e crer. É porque não querem considerar-se como pobres, prisioneiras, cegas e oprimidas. Não há nenhuma relação com o estilo de música que sua igreja oferece, com as dramatizações que são montadas ou com a qualidade de um espetáculo de feixes de laser. Mas tem tudo a ver com a morte espiritual e a cegueira do orgulho. Deus não oferece nada àqueles que estão satisfeitos com sua própria condição, a não ser julgamento. Se você não acha que está a caminho do inferno, não pensa que necessita de perdão, você não valoriza o evangelho da graça.

Segundo o próprio entendimento deles, esses judeus da sinagoga de Nazaré eram os respeitáveis. Eles eram os piedosos, os escolhidos, os verdadeiros adoradores, os leais à Lei, os cerimonialistas, os participantes da aliança. Os gentios eram os miseráveis idólatras, os indigentes proscritos. Os judeus nunca poderiam considerar-se como espiritualmente viúvos ou leprosos. Religiosos como eram, os vizinhos, amigos e parentes de Jesus odiaram tanto o que ele disse que tentaram matá-lo. Odiaram a mensagem de modo tão violento porque se recusavam ser humilhados. Não podemos pregar salvação, conduzir alguém à salvação nem tampouco sermos nós mesmos salvos a não ser que ' estejamos dispostos a ser humilhados e a reconhecer nossa condição pecaminosa. Novamente é uma questão de auto-renúncia, não é?

Eles tentaram matá-lo, mas não tinham poder para tanto, porque não era o método de Deus e não era sua hora. Lucas 4.30 descreve um momento sobrenatural, calmo: "Jesus, porém, passando por entre eles, retirou-se". Não sabemos como aconteceu. Mas, de alguma maneira miraculosa, ele simplesmente desapareceu. Eis o milagre que eles exigiram, mas o milagre o retirou do meio deles, simbolizando o julgamento que trouxeram sobre si mesmos por sua incredulidade cheia de ódio. Que tristeza. O que poderia ter sido - perdão e plenitude de alegria para sempre - eles recusaram.

E você? Você quer saber se Jesus é realmente aquele que ele disse ser? Em primeiro lugar, é necessário confrontar-se com seu diagnóstico sobre sua condição espiritual. Confesse sua absoluta pecaminosidade. Negue-se a si mesmo, e entregue sua vida a ele. Esse é o único caminho mediante o qual você poderá saber. Você se considera um entre os pobres, prisioneiros, cegos e oprimidos? Se sua resposta é não, você pode testemunhar todos os milagres debaixo do sol, reais ou falsos, pode ver todo o desfile de testemunhos, e nada o convencerá. Há apenas um caminho para saber que Jesus pode salvar sua alma do inferno, mudar sua vida e levá-lo para o céu com todos os pecados perdoados. Esse único caminho é ser suficientemente honesto e estar desesperado para admitir o seu pecado. Esse é o único tipo de pessoa que Jesus pode salvar. Tome sua vida pobre e iníqua, entregue-a nas mãos dele e veja o que ele pode fazer com ela. Isso é o que você deve fazer, e esse é o convite que temos para proclamar.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Morreu John Stott, um dos maiores líderes cristãos do século XX


Por Renato Vargens

Acabou de falecer aos 90 anos o Pr. Anglicano John Stott.

É com pesar que recebi a noticia do Falecimento de uma maiores pastores evangélicos de todos os tempos.

Particularmente eu devo muito a este grande homem de Deus. Seus livros contribuiram significativamente para a minha formação teológica.

John Robert Walmsley Stott, CBE (27 de abril de 1921 - 27 de julho de 2011) foi um líder Anglicano britânico, conhecido com uma das grandes lideranças mundiais evangélicas.

Serviu como Presidente da Igreja All Souls em Londres desde 1950. Estudou na Trinity College Cambrigde, onde se formou em primeiro lugar da classe tanto em francês como em teologia, e é Doutor honorário por varias universidades, na Inglaterra, nos Estados Unidos e no Canadá.

Uma de suas maiores contribuições internacionais são os seus livros. John Stott começou sua carreira como escritor em 1954 e escreveu mais de 40 títulos e centenas de artigos, além de outras contribuições à literatura cristã.

Entre os seus títulos mais famosos estão:

Cristianismo Básico.
Crer é Também Pensar.
Porque Sou Cristão.
A Cruz de Cristo.
Eu Creio na Pregação.
Firmados na Fé.
Cristianismo Equilibrado.
Entenda a Bíblia.
Cristianismo Autêntico.
O Perfil do Pregador.
Ouça o Espírito, ouça o mundo

A sua obra mais importante, Cristianismo Básico, vendeu mais de 2 milhões de cópias e já foi traduzido para mais de 60 línguas. Billy Graham chamou John Stott de "o mais respeitável clérigo no mundo hoje".

John Stott, combateu o bom combate, completou a carreira e guardou a fé!

Com dor no coração!



No Calabouço do Auto-engano


Auto-engano (Religiosidade externa ou Graça barata)

Por Josemar Bessa

No último artigo que publiquei ( Os puritanos e a certeza inabalável do Espírito) – o que foi enfatizado foi a certeza da salvação – mas certeza essa como Fruto do Espírito. Olhemos agora o problema oposto e tão comum em nossos dias degenerados: O Auto-engano.

Simplesmente ter certeza não é um sinal seguro da regeneração. Simplesmente afirmar que está indo para o céu não é garantia de chegar lá. Estar convicto de ser parte do Reino de Deus não basta. Os Fariseus não tinham nenhuma dúvida de que faziam parte do Reino de Deus. Jesus diz a eles claramente que eles estavam completamente enganados: Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando.(Mt. 23.13) – Não é difícil estarmos iludidos. Nossa experiência própria nos diz que Jeremias está certo ao dizer: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?’ (Jr. 17.9) – A Bíblia deixa claro que nosso ego está mais preocupado em agradar a nós mesmos do que em nos condenar, nos deixar desconfortáveis e nos humilhar – por isso facilmente nos tornamos autoconfiantes e cegos para nossa situação.

Que tipo de pessoas são mais vulneráveis a falsa certeza? – Primeiro, como não podia deixar de ser, é a pessoa que se apega simplesmente a um tipo de religiosidade exterior . Creêm que ser bons (pois acreditam que alguém pode ser bom em si mesmo) os levará aos céus. Não sendo regenerados, todas as suas boas obras e religiosidade fluem do eu e não do fluir do Espírito no coração regenerado.

Homens que foram genuinamente transformados ficam desesperados com seus pecados e pecaminosidade. Freqüentemente perguntam a si mesmos como é possível que sejam salvos. É uma característica dos santos na história se considerarem pecadores terríveis, mesmo vivendo uma vida comprometida com a Palavra que santifica. O que disse Paulo? “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”. (1Tm 1.15). Podemos ver claramente isso na vida de Jonathan Edwards – ele diz de si mesmo:

“Muitas vezes me pareceu que, se Deus permitisse que a iniqüidade ficasse marcada em mim, eu pareceria ser o pior dos seres humanos, de todos os que existiram desde o começo do mundo até hoje; e que eu teria de longe o lugar mais baixo no inferno. Minha malignidade, como eu sou por mim mesmo, há muito tempo me parece totalmente indescritível, consumindo todo pensamento e imaginação, como um dilúvio infinito ou uma montanha sobre minha cabeça. Não sei como expressar melhor o que meus pecados significavam para mim do que acumulando infinitos sobre infinitos e multiplicando infinitos por infinitos”.

Os que se auto-enganam não compreendem de fato a condição dos pecadores. Eles comparam suas vidas com a mioria dos homens, mas essa comparação é completamente inútil. A questão central é a vida humana diante da Santidade do Deus Altíssimo. Por essa visão equivocada eles não questionam seus conceitos espirituais. Não percebem a tendência humana de ter sua percepção ofuscada pelo interesse próprio. Cristãos verdadeiros reconhecem isso de maneira muito sensível. Os maiores santos vêem e choram pela duplicidade de seus corações.

Pessoas assim estão completamente vulneráveis, já que o diabo não ataca a certeza de alguém que não foi regenerado. E por que ele não ataca? Já que esta certeza é um impedimento da pessoa entrar no Reino, porque o diabo a atacaria? Os santos muitas vezes sentem esse ataque – como Jesus no deserto – “Se és Filho de Deus...”. Apocalipse 12.10 afirma que Satanás acuasa os filhos de Deus dia e noite.

Lutero dizia sentir esse ataque de Satanás sempre no sentido de ele não ter feito boas obras o suficiente... Ele resistia isso com uma proclamação poderosa de fé no Sola Scriptura:

“Quando acordei na noite passada, veio o diabo e queria discutir comigo. Ele me repreendeu e condenou, dizendo que eu era pecador. A isso eu respondi: "Diga-me algo novo, diabo! Isso aí eu já sei muito bem; cometi muitos pecados reais e concretos. Na verdade, é preciso haver pecados bons e honestos —não fabricados e inventados— para Deus perdoar por amor de seu Filho querido, que tomou todos os meus pecados sobre si, de modo que agora os pecados que eu cometi não são mais meus, mas pertencem a Cristo".

A outra razão do auto-engano, por estranho que pareça, é oposta a primeira. É a pessoa que simplesmente não entendeu a promessa de graça que o evangelho traz. Pensam que a graça é uma permissão para pecar, para ser mundano – será que em nossos dias o mundanismo ainda é pecado? – Com certeza a grande maioria nem saberia mais dizer o que é mundanismo.

O raciocínio de pessoas assim é de que se Cristo operou o perdão com sua morte, eles não precisam mais se preocupar com o pecado em suas vidas. Para essas pessoas Bonhoeffer coloca o dedo exatamente sobre a ferida dizendo que essas pessoas tornaram a GRAÇA CUSTOSA de Deus em GRAÇA BARATA. Talvez esse seja o problema mais grave em nossos dias – Como Benhoeffer coloca isso de maneira tão clara:

“Graça barata é a pregação do perdão sem requerer arrependimento, é batismo sem disciplina, Ceia sem profissão de fé, absolvição sem confissão pessoal. Graça barata é graça sem discipulado, graça sem cruz, graça sem Jesus Cristo vivo e encarnado.

Graça custosa é o tesouro escondido no campo; para tê-lo o homem alegremente vai e vende tudo o que tem. E a pérola de grande valor, pela qual o comerciante vende todos os seus bens. É a regra áurea de Cristo, pela qual o homem arranca o olho que o faz tropeçar; é o chamado de Jesus Cristo, em vista do qual o discípulo deixa suas redes e o segue.

Graça custosa é o evangelho que precisa ser buscado sempre, o presente que precisa ser pedido, a porta à qual o homem tem de bater. Essa graça é custosa porque nos convoca para seguir, e é graça, porque nos chama para seguirmos Jesus Cristo. Ela é custosa porque custa ao homem a sua vida, e é graça porque dá ao homem a única vida verda-deira. Ela é custosa porque condena o pecado, e graça porque justifica o pecador. Acima de tudo, ela é custosa porque custou a Deus a vida de seu Filho: "Fostes comprados por preço", e o que custou muito para Deus não pode ser barato para nós. Sobretudo, ela é graça porque Deus não considerou seu Filho um preço alto demais para pagar por nossa vida, mas o entregou em nosso favor. Graça custosa é a Encar-nação de Deus...

Lutero disse que só a graça pode salvar; seus seguidores retomaram essa doutrina e a repetiram ao pé da letra. Só que deixaram fora seu corolário inescapável, a obrigação do discipulado. Lutero não teve necessidade de mencionar esse corolário explicitamente, porque sempre falava como alguém que tinha sido levado pela graça a seguir estritamente a Cristo. Julgando pelo padrão da doutrina de Lutero, a dos seus seguidores é inquestionável; mesmo assim a ortodoxia deles trouxe o fim e a destruição da Reforma como revelação na terra da graça custosa de Deus. A justificação do pecador no mundo degenerou para a justificação do pecado e do mundo. A graça custosa foi transfor-mada na graça barata sem discipulado.''

Hoje muitos estão completamente convencidos de que se Cristo morreu na cruz – eles já tem um lugarzinho no céu, e que não há necessidade de viver o discipulado. Essas pessoas jamais compreemderam a mensagem da cruz que diz para o homem vir e morrer. Nunca se arrependeram, nem nasceram de novo para uma nova vida. Mas dizem (apesar de amarem o mundo) serem filhos da luz. Paulo diz “eu só me glorio na cruz – na qual eu estou crucificado para o mundo e o mundo está crucificado para mim”. – Só quem pode dizer isto não está no calabouço do auto-engano.

14 razões porque o apóstolo Paulo morreu pobre


Por Renato Vargens

À luz dos ensinamentos dos teólogos da prosperidade que afirmam que o servo de Deus tem que ser rico, descobri os verdadeiros motivos que levaram o Apóstolo Paulo a morrer na pobreza.

Infelizmente o Apóstolo de Cristo aos gentios, não "entendeu" as revelações bíblicas cometendo erros gravissimos como:

1º- Não decretar a bênção da vitória na sua vida.
2º- Não amarrar o principado da miséria.
3º- Não quebrar as maldições hereditárias provenientes de seus antepassados.
4º- Não entender a visão da multiplicação do movimento G12.
5º- Não receber a revelação do DNA da honra de Deus.
6º- Não possuir as unções do cachorro, leão, águia, macaco, lagartixa, vômito e etc.
7º- Não tomar posse da bênção.
8º- Não semear as sementes da prosperidade.
9º- Não ter sido promovido a "paipostólo"
10º- Não ter trocado de anjo da guarda.
11º- Não ter elaborado nenhum mapeamento de batalha espiritual.
12º- Não ter recebido revelações do inferno.
13º- Não ter emitido nenhum ato profético.
14º- Não ter desenvolvido o hábito de orar em montes.

Caro leitor, segundo a ótica dos teólogos da prosperidade Paulo foi um fracassado, um pastor incompetente que não soube desfrutar das bênçãos de Deus.

Triste isso não?

Isto posto, resta-nos rogar a Deus pedindo misericórdia, como também que livre a sua igreja desta doutrina nojenta e anticristã.

Pense nisso!

Maria: virgem, santa ou pecadora?

Por Johnny T. Bernardo

Maria surgiu na história com uma missão específica: trazer o Messias ao mundo, por meio da concepção. Ela figura não mais como um “canal” ou “meio” pelo qual o Filho veio ao mundo. Sua vida pode ser vista como exemplo de fé e devoção, mas não como um objetivo de culto.

Ao nascer, Maria não se distinguiu de nenhum ser humano; ela foi concebida em pecado e assim permaneceu até a sua morte. Ela não foi e não pode ser considerada divina, ou parte da santíssima Trindade. É Jesus e não Maria quem intercede por nós diante do Pai. Amamos Maria, mas adoramos Jesus. Epifânio, um grande apologista cristão do século IV, fez a seguinte observação:

“Não se deve honrar os santos mais do que é justo, mas deve-se honrar o Senhor dos santos. Maria, de fato, não é Deus nem recebeu seu corpo do céu, mas de uma concepção de um homem e uma mulher. Ela é digna de muita honra mas não foi dada para adoração, antes, adora aquele que nasceu de sua carne. Honre-se Maria, mas adore-se o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ninguém adore Maria”.

Sempre virgem?

É um erro pensar que Maria permaneceu virgem por toda a vida, uma vez que o relato de Mateus parece não deixar dúvida.

“E José, despertando do sono, fez como o anjo lhe ordenara e recebeu sua mulher, e não a conheceu até que deu à luz seu Filho, o primogênito…” (Mt. 1.24)

Essa passagem declara que, depois do nascimento de Jesus, José e Maria tiveram uma vida conjugal normal como qualquer outro casal. Mateus é incisivo em dizer que “José não a conheceu até que…”, uma vez que tanto a palavra “conheceu” como a preposição “até”, possuem um mesmo sentido no texto. Primeiro, sempre que a Bíblia emprega o termo “conheceu”, ele está associado a uma relação sexual. É o que encontramos em Gêneses 4.1.

“E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim..”.

Segundo, sabemos pelos evangelhos que Maria teve outros filhos além de Jesus.

“Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua Mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs?

Esse texto é enfático em afirmar que Maria teve outros filhos além de Jesus, pondo por terra a teoria católica da virgindade perpétua. É fácil de perceber pelo texto que Mateus se refere mesmo a família de Jesus, porque faz referência aos pais do mestre. Logo, seria de se imaginar que os “irmãos de Jesus” eram mesmo irmãos de carne, e não “primos”, como o catolicismo quer provar.

Todos pecaram

Também é um erro pensar que Maria foi concebida sem pecado, uma vez que a Bíblia é taxativa ao dizer: “Em iniquidade foi formado, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl. 51.5). Embora tais palavras tenham sido proferidas por Davi, elas se aplicam a todos os seres humanos. É o que Paulo tinha em mente quando disse: “pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm. 3.23). O pecado trouxe separação entre o homem e Deus, fazendo com que todos nascessem na iniquidade.

Com exceção de Jesus, todos os que vieram após Adão possuem a semente do pecado. Ele faz parte da natureza humana, sendo removido somente pelo sangue de Jesus. Mesmo assim, para ser redimido, o homem precisa ter um encontro com Deus. A salvação é recebida de graça, mediante a fé em Cristo. Isto é, ela resulta da graça de Deus (Jo. 1.16) e da resposta humana da fé (At. 16.31). Maria, como qualquer outra pessoa, não poderia fugir à regra. Ela não poderia alcançar a salvação por si só – ela necessitava da graça de Deus (Lc. 1.29).

terça-feira, 26 de julho de 2011

Missões - Projeto Piura (Eu Apoio)



BLASFÊMIA - CONCURSO PARA O MELHOR JESUS CRISTO GAY

Hunky Jesus: Evento homossexual zomba do Cristianismo elegendo o “melhor e mais atraente” Jesus Cristo gay
Todos os anos é realizado na cidade de Mission Dolares Park, em San Francisco – Califórnia, o concurso “Hunky Jesus”. Evento este que tem como objetivo eleger o melhor Jesus Cristo gay, e é realizado durante o período de celebração da ressurreição de Cristo – a Páscoa – ridicularizando e zombando do cristianismo.

O vencedor do concurso, realizado ao ar livre, é o “Jesus Cristo” gay mais atraente para o público, formado praticamente apenas de homossexuais. Quem quiser assistir a essa aberração clique aqui.

Para o cristão Maxwell Palheta do blog “Que Verdade é Essa?” existe uma grande injustiça contra o povo cristão e uma vasta gama de privilêgios dados a homossexuais não só no Brasil, mas em vários pontos do mundo. “Hoje em dia parece que é perfeitamente aceitável zombar de cristãos, como aconteceu recentemente na 15ª parada gay de São Paulo, porém, se alguém disser qualquer coisa contra os gays, é um crime de ódio da pior espécie, fanatismo e opressão contra os coitadinhos”, questiona e completa: “Se por exemplo, o contrário tivesse acontecido, se os cristãos tivessem zombado dos homossexuais, isso teria virado notícia no mundo todo, você estaria vendo em todos os jornais, mas como são os gays que estão fazendo, o silêncio é que predomina”, afirma.

Os vídeos da “Hunky Jesus” mesmo contendo cenas de nudez e ofensas de formas terríveis e explicitas ao Cristianismo, não foram retirado do Youtube, enquanto vídeos que falam a respeito do homossexualismo muitas vezes são bloqueados e marcados como impróprios, permitindo a visualização apenas daqueles que tem cadastro no canal.
Minha Opinião: Este movimento gay tem me enojado, pois estão profanando o que há de mais sagrado, querem buscar seus direitos que busquem, mais quando agridem a nossa fé, tem me feito sentir desprezo por esse grupo. Sei muito bem que não são todos, que esse são grupos radicais e irracionais, assim como existem radicais religiosos. Mais a cada dia, me parece estar se aproximando um confronto inevitável, já invadiram igreja, mandar prender pastores, agora começa a seção de blasfêmia. E tem pessoas que se dizem cristãs que assistem novela gay, que votam em candidato BBB gay e acha que isso é normal. Maranata Senhor!

Pr. Júlio Fonseca
Fonte: Gospel+ Via: IDA GOSPEL

Doze Razões Por Que Ser Membro de Igreja é Importante

Por Jonathan Lememan

1 – É bíblico. Jesus estabeleceu a igreja local, e todos os apóstolos realizaram seu ministério por meio dela. A vida cristã no Novo Testamento é uma vida de igreja. Hoje os cristãos devem esperar e desejar o mesmo.

2 – A igreja é seus membros. No Novo Testamento, ser uma “igreja” é ser uma de seus membros (leia Atos dos Apóstolos). E você quer ser parte da igreja porque foi ela que Jesus veio buscar e reconciliar consigo mesmo.

3 – Ser membro da igreja é um pré-requisito para a Ceia do Senhor. A Ceia do Senhor é uma refeição para a igreja reunida, ou seja, para os membros (veja 1 Co 11.20, 33). E você quer participar da Ceia do Senhor. O ser membro de igreja é a “camisa” que torna o time da igreja visível ao mundo.

4 – É a maneira de representar oficialmente a Cristo. Ser membro de igreja é a afirmação da igreja a respeito do fato de que você é um cidadão do reino de Cristo e, por isso, um representante autorizado de Jesus diante das nações. E você quer ser um representante oficial de Jesus. Intimamente relacionado a isto…

5 – É a maneira como o crente declara sua mais elevada lealdade. O fato de que você pertence ao time que se torna visível quando você veste a “camisa” é um testemunho público de que sua mais elevada lealdade pertence a Jesus. Provações e perseguição podem surgir, mas suas únicas palavras são: “Pertenço a Jesus”.

6 – É a maneira de incorporar e experimentar figuras bíblicas. É na estrutura de prestação de contas da igreja local que os cristãos vivenciam ou incorporam o que significa ser o “corpo de Cristo” , o “templo do Espírito”, a “família de Deus” e todas as outras metáforas bíblicas (veja 1 Co 12). E você quer experimentar a interconectividade do corpo de Cristo, a plenitude espiritual de seu templo, a segurança, a intimidade e a identidade comum da família de Deus.

7 – É a maneira de servir aos outros cristãos. Ser membro de igreja ajuda você a saber por quais cristãos, no planeta Terra, você é especificamente responsável para amar, servir, confortar e encorajar. Ser membro de igreja capacita você a cumprir suas responsabilidades bíblicas para com o corpo de Cristo (por exemplo, veja Ef 4.11-16; 25-32).

8 – É o meio de seguir os líderes cristãos. Ser membro de igreja ajuda-o a saber que líderes cristãos, no planeta Terra, você é chamado a seguir e obedecer. Também lhe permite cumprir sua responsabilidade bíblica para com eles (veja Hb 13.7, 17).

9 – Ser membro de igreja ajuda os líderes cristãos a liderar. Permite que eles saibam quais são, no planeta Terra, os cristãos pelos quais eles “hão de prestar contas” (At 20.28; 1 Pe 5.2).

10 – Ser membro de igreja capacita a disciplina eclesiástica. Dá a você o lugar prescrito biblicamente em que deve participar na obra de disciplina eclesiástica, de maneira responsável, sábia e amorosa (1 Co 5).

11 – Provê a estrutura para a vida cristã. Coloca a afirmação individual do cristão de “obedecer” e “seguir” a Jesus em um ambiente de vida real, no qual autoridade é realmente exercida sobre nós (veja Jo 14.15; 1 Jo 2.19; 4.20-21).

12 – Edifica um testemunho e convida as nações. Ser membro de igreja coloca o governo de Cristo em exibição para o mundo que nos observa (veja Mt 5.13; Jo 13.34-35; Ef 3.10; 1 Pe 2.9-12). Os próprios limites que são traçados ao redor do ser membro de igreja produz uma sociedade de pessoas que convida as nações a algo melhor.

Este artigo foi extraído do livro Church Membership: How the World Knows Who Represents Jesus, de Jonathan Leeman.


Fonte: Blog Fiel