sábado, 12 de novembro de 2011

A abominável igreja cristã


Por Maurício Zágari

Quero te convidar para um exercício de imaginação. Imagine que você é um não-cristão vivendo no Brasil de nossos dias e que, em determinado momento da vida, sente uma enorme sede por algo que venha a preencher o vazio de sua alma. Decide buscar na fé o sentido da vida e a razão da sua existência. Resolve, assim, antes de optar de cara por uma religião, fazer uma pesquisa. Você parte, talvez por insistência de amigos ou parentes evangélicos, a tentar descobrir o que significa afinal, ser um cristão e o que é a igreja evangélica brasileira dos nossos dias. Pois, quem sabe, não está ali a resposta? É uma tradição religiosa que, afinal, tem crescido, algo de bom deve ter ali. Então você decide ver como é essa tal de igreja evangélica. E, acima de tudo, você quer encontrar esse tal de Jesus, que dizem que preenche a nossa vida e a nossa alma. Mas…por onde começar?

Na dúvida, em vez de ir a um templo pessoalmente, prefere ligar a TV. Mais fácil, rápido e sem envolvimento com todas as questões (e pessoas) de uma igreja local. Você sabe que na TV tem pastores (quem não sabe, hoje em dia? Tem tantos!). Não conhece muitos, logo, conclui, naturalmente, que aqueles ali devem ser a representação fiel de todo e qualquer pastor. Mas engraçado… quem você vê não se parece com um sacerdote, afinal pelo que você se lembra da época de catecismo, Jesus falava com amor e mansidão, chamando os que estão cansados e sobrecarregados para os braços do Pai. Mas, pelo contrário, vê um homem que só berra. Em vez de falar sobre dar a outra face, amar os inimigos e caminhar a segunda milha, ele fica meia hora falando sobre gays e blogueiros que querem denegrir sua imagem. Critica até outros pastores, veja você! Aí você ouve esse senhor chamando outro pastor de “cachorro morto” e esbravejar aos cuspes, berros e olhares que lembram os de Bela Lugosi. E você, o não-cristão, que ligou naquele programa ávido por aprender mais sobre Jesus e sobre o que é a vida com Cristo, começa a achar que aquilo ali é ser cristão. Afinal, aquele senhor é um pastor, embora ele não diga nada parecido com o que você esperava, como, por exemplo, “bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês“.

Decide esperar um pouco mais e, de repente, parece que valeu a pena… vê o mesmo pastor mudar de discurso, adotar uma postura mais suave, um tom de voz mais brando. Você sente-se aliviado, achando que agora ele vai falar de Jesus ou algo como “Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam” ou mesmo “Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar Cristo“. Mas, para sua surpresa, o pastor começa a falar de dinheiro, dinheiro, dinheiro e a vender produtos e mais produtos, livros, bíblias, CDs, DVDs… montes de coisas, no cartão ou cheque pré. Parece a grande queima de estoque gospel de um camelódromo qualquer. Você acha aquilo muito estranho.

Ainda tentando entender se o cristianismo é a fé que vai preencher seu coração, decide procurar informações em outras fontes. Acessa então o website de outro conhecido pastor, que faz transmissões diárias pela Internet. Ah, agora sim, longe das pressões financeiras de manter uma mega estrutura de TV, você tem certeza que ouvirá o Evangelho genuíno. Naquele dia, curiosamente, em vez de falar sobre o amor de Jesus ou a eternidade, aquele pastor está comentando uma reportagem que saiu numa revista sobre os evangélicos. Uau, que legal! Agora você vai aprender muito sobre o cristianismo. Vc espera que o tal pastor ensine algo como “Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: ‘Não matarás’ e ‘quem matar estará sujeito a julgamento’. Mas eu lhes digo que qualquer que se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento. Também, qualquer que disser a seu irmão: ‘Racá será levado ao tribunal. E qualquer que disser: ‘Louco!’, corre o risco de ir para o fogo do inferno“. Mas, em vez disso, o pastor começa a dizer que todos os outros pastores que foram mencionados na matéria são “bundões”. Você não entende nada. Não era afinal o cristianismo aquela religião em que seu fundador disse “Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam“? E no entanto aquele pastor que fala tanto sobre amor chama outros pastores de “bundões”. Você fica confuso. Muito confuso.

Decide então ir para uma mídia social. Entra no twitter. Mas sai rapidinho, pois a quantidade de coisas que os cristãos falam ali são tão diferentes, sem uma linha em comum, são tantas visões diversas, tanta opinião sem embasamento bíblico, tanta frase tuitada fora de contexto, tanta gente defendendo tanta coisa dispare. Aquilo te deixa meio zonzo. Ficar 5 minutos no twitter faz você achar que Cristo era um cara muito confuso e que a fé cristã é uma grande Babel. Resolve então que vai buscar mais sobre Jesus e a igreja em outro lugar. Que tal… a rádio! Sim! A rádio! Ali certamente só haverá coisa boa! Então você sintoniza numa rádio gospel e ouve um grupo famoso que começa uma canção com o cantor dizendo “Senhor, eu quero ter um romance contigo!”. Você se assusta. Como assim? Seria esse o mesmo Senhor a quem o salmista diz “Pois tu, Senhor, és o Altíssimo sobre toda a terra! És exaltado muito acima de todos os deuses!“? Você acha estranhíssima essa coisa de ter um romance com Deus e muda de estação. Outra rádio gospel. Se assusta de cara, pois parece que a cantora está chorando. É o que ela chama de “ministrar”. Mas, meu Deus, que choradeira! Que tom de voz artificial! Quanta falação que não leva a nada! Aquilo te incomoda tanto que você resolve então mudar para uma rádio onde haja pregações.

Sim! Se a Bíblia diz que é por ouvir a Palavra que vem a fé, nada melhor do que ouvir uma pregação. O pregador começa. E, rapaz, ele grita tanto! Berra! O povo em volta se sacode e se remexe muito, uma coisa estranhíssima. O homem no púlpito agarra o microfone e, em gritos alucinados, grita para Deus, repreende coisas que você não entende direito, grita, grita, grita…parece afinal que o Deus dos cristãos é surdo. Por um desses acasos, você se lembra da oração silenciosa de Jesus em que Ele diz “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém“. E não entende por que aquele rapaz da rádio precisa gemer e gritar tanto.

Você decide perguntar para alguém da sua família que frequenta uma igreja e essa pessoa explica que aquilo é “manifestação do poder de Deus”. Você pensa então nas milhares de igrejas pelo mundo onde se ora num tom de voz normal, sem impostação, sem grito, apenas numa conversa franca, suave e aberta com o Pai… e pega-se pensando “será que, afinal, nessas igrejas não está o poder de Deus? Será que em igrejas em que não se grita nem se rodopia Jesus não salva almas, não cura enfermos, não restaura os caídos, não abraça os feridos?”. Você ouve até esse seu parente fazer uma piada com outros irmãos em Cristo, falando sobre “igreja sorveteriana, de tão fria”, e tem a nítida sensação (que não pode estar certa, deve ser impressão sua) que os cristãos são muito desunidos. Esse pensamento, de tão absurdo, foge rápido da sua mente, e você volta a refletir sobre a questão de se igrejas que não são barulhentas não têm o poder de Deus. E aí você se lembra que é impossível o poder de Deus estar ausente de onde Deus está e que a Bíblia assegura, nas palavras do próprio Cristo que “onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles” e repara que o poder de Deus se manifesta em qualquer ambiente em que haja pessoas reunidas em seu nome. E decididamente fica sem entender aquela coisa de que para haver poder de Deus é preciso berrar, bater no púlpito e se comportar de modo até meio descontrolado. “Mas tudo bem, faz parte da cultura dessa ou daquela denominação” e, conformado, decide continuar em sua busca.

Afinal, você tem um vazio na alma. Então, embora tudo aquilo lhe pareça muito estanho, você insiste. Muda de estação de rádio. O que ouve ali é um pastor… conversando com um demônio! Aquilo então lhe soa bizarro, pois pelo que já ouvira, a forma bíblica de Jesus de lidar com os demônios era não lhes dar nenhum papo, como diz Mateus 8.16 “Ao anoitecer foram trazidos a ele muitos endemoninhados, e ele expulsou os espíritos com uma palavra”. Repare, uma única palavra! E, de repente, tem pastores usando espaço em que poderiam estar pregando que “Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores“, como ensina 1 Tm 1.15, mas…ficam dando oportunidade a demônios para tagarelarem sobre um altar que deveria estar sendo usado para exaltar o Todo-Poderoso.

Cansado de tentar entender a fé cristã pela mídia – sem conseguir entender, pois a cada nova tentativa a coisa parece mais complicada - você opta por vencer a preguiça e visitar diferentes tipos de igrejas e comunidades cristãs. Vai primeiro a uma igreja de um pastor famoso, que tem milhares de seguidores no twitter. Mas o homem começa a ensinar que Deus não está no controle de tudo o que acontece, que as desgraças que ocorrem no mundo não têm anuência do Onipotente… só que aquilo contraria toda a lógica de dois mil anos de cristianismo, como você conhecia. Você se lembra de Jó, se lembra do Dilúvio, dos exércitos de faraó sendo afogados…não, aquilo não pode ser cristianismo, Deus ainda deve estar no controle. Mesmo que um ou outro pastor-celebridade diga que não.

Sai do culto e vai a outra igreja. Linda, pessoas muito bem arrumadas, opa, quem sabe nao é ali que você vai compreender Cristo? A pregadora começa a falar sobre Jesus te dar carro do ano se você crer, em ganhar uma bolsa Louis Vuitton se declarar a vitória e tomar posse da bênção, sobre como Deus pode fazer sua empresa prosperar se você der uma gorda oferta…. mas estranhamente nada daquilo preenche o vazio da sua alma. Você abre a Bíblia que comprou (uma cheia de estudos, de capa colorida e que estava numa promoção única) e lê “Aquele que é cobiçoso corre atrás das riquezas; e não sabe que há de vir sobre ele a penúria” e percebe que aquele discurso daquela senhora soa muito contraditório. Aí vira mais algumas páginas da sua Bíblia e lê lá no Novo Testamento que o próprio Jesus de Nazaré afirma: “Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam“. Tem algo muito estranho acontecendo nessa tal igreja, mas você ainda não conseguiu definir o que é. Resolve continuar procurando.

E você, incansável, segue num périplo para entender o que é a igreja. E, mais que isso, para tentar conhecer esse tal de Jesus que dizem que preenche a nossa vida. Mas percebe que a linguagem de muitas igrejas é apenas dirigida pelo marketing, que sabe que cliente satisfeito volta, e por isso, muitas estão regendo suas práticas pelo mercado e buscam satisfazer o cliente. Nota ainda uma característica presente em quase todas: não se fala de morte, pois pelo discurso geral o negócio é aqui e agora, é o imediatismo (igrejas essas cheias de pessoas desesperadas, que estão atrás de uma ajuda rápida para situações urgentes). E sua cabeça dá um nó, pois afinal Jesus afirmou sem sombra de dúvida que o que importa no grande esquema das coisas é a eternidade, é a vida eterna, é o porvir: “Não trabalhem pela comida que se estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem lhes dará. Deus, o Pai, nele colocou o seu selo de aprovação“.

Já cansado da busca, você ouve falar de comunidades alternativas, que fogem do modelo institucional de igreja. Os chamados desigrejados, que saíram de igrejas tradicionais decepcionados não só com práticas e doutrinas, mas com pessoas. Resolve ir ao encontros de alguns desses grupos, vai que ali sim existe um cristianismo mais cristalino, longe da poluição das instituições maquiavélicas que “manipulam a Palavra de Deus”. Descobre, no entanto, que as pessoas que frequentam essas comunidades criticam hierarquias mas têm modelos hierárquicos, que criticam liturgias mas seguem liturgias, que abominam pastores mas têm seus “irmãos mais experientes na fé”, que não se reúnem em templos mas se reúnem em algum lugar. Mudam o nome das coisas (em vez de “igreja” se chamam “comunidades”, por exemplo), mas na essência nada muda, pois são formadas por pessoas e pessoas pecam. E aí você percebe que a igreja dos sem igreja é apenas mais do mesmo, só que com cores diferentes, e não se empolga com esse modelo.

Disposto a dar mais uma chance, pois aquele vazio continua, você vai junto com aquele seu primo crente que é adepto de um negócio chamado “batalha espiritual’ a um seminário onde ensinam montanhas de coisas sobre demônios, hierarquias demoníacas, nomes e cargos de demônios, mapeamento espiritual….rapaz, é demônio pra tudo que é lado. Curioso, você indaga, cochichando, ao seu primo de que lugar da Bíblia eles tiraram tanto conhecimento assim e ele gageja, hesita e diz que na verdade são revelações obtidas ou da boca dos próprios demônios (que, curiosamente mentem o tempo todo) ou de “ex-satanistas” que juram que faziam parte dos mais altos escalões do movimento satanista e começam a escrever livros e mais livros sobre o tema. Claro que viajam dando seminários (cobrando taxas bem gorduchas) , dando palestras e “ministrando” sobre o assunto. Mas nada daquilo veio da Bíblia! (você pode ler mais sobre isso no artigo Batalha espiritual ou bandalha espiritual?). E, adivinha só, você que esperava conhecer mais sobre Cristo e o cristianismo, só fica mais e mais e mais confuso – e, agora, cheio de doutrinas de demônios na cabeça.

Exausto por tentar entender o que são afinal de contas a igreja e o cristianismo (e esse Cristo, que até agora você não encontrou), começa a detectar problemas gerais. Falta de acolhimento, frustração com o estilo de liderança, frustração com as ênfases doutrinárias, ênfase excessiva na contribuição e escândalos pululam em cada esquina. Abre o jornal e vê deputados, senadores, governadores e outros políticos da chamada “bancada evangélica” metidos em um monte de escândalos. É tanta coisa, tanto troço, tanta tramoia que você se vira para os seus parentes e diz:

- Querem saber de uma coisa?! Desisti desse negócio de tentar conhecer Jesus! Não entendi se ser cristão é ser manso ou agressivo, se tenho de orar berrando ou não, se devo seguir a Bíblia ou coisas ensinadas por demônios, se devo cantar a Deus com respeito ou se devo ter um romance com Ele, se devo ir a uma igreja ou a uma comunidade que se reúne numa sala de estar…o que, afinal, é ser cristão?! Cadê a união?! Cadê a unidade?! Cadê “para que sejam um, assim como somos um”? Chega! Cansei! Preciso de um lugar onde eu encontre amor verdadeiro, unidade, paz e esperança! E não estou encontrando isso nessa tal igreja evangélica! Fui!

Aí, convidado por um colega de trabalho, você vai visitar um centro de outra religião. Ali você encontra pessoas mansas e humildes de coração, que falam com carinho e ajudam o próximo. Fala-se ali muito de amor. Faz-se muita caridade. E você descobre que ali é o lugar onde tudo faz sentido. Igreja evangélica? Não, obrigado.

E aqui acaba nosso exercício de imaginação, com a derrota total do cristianismo. Com uma chamada “igreja evangélica” tão falida que mais espanta que atrai. Que não tem apresentado nem representado Jesus de Nazaré. The End.

Mas…

Um segundo só. Por favor, ainda não vá embora.

Pois essa história pode não acabar aqui.

Façamos outro rápido exercício de imaginação. Imagine uma igreja onde o Evangelho é pregado como Jesus ensinou. Sem shows, sem balbúrdia, sem marketing. Sem palcos iluminados, com sistemas de som espetaculares e sem nenhum equipamento de filmagem. Que siga hierarquias e liturgias bíblicas, não opressoras, mas defensoras da ordem e da boa administração e condução do Corpo de Cristo. Que tenha um modelo discipular, voltado a formar não consumidores da fé, mas discípulos do Senhor Jesus. Onde a leitura da Bíblia, o jejum, a meditação, a oração e outras disciplinas fundamentais da fé cristã sejam estimuladas. Onde haja poucos membros, mas que esses poucos se conheçam pelo nome, se tolerem, se ajudem, intercedam uns pelos outros. Onde seja pregado o verdadeiro Evangelho, o Evangelho da renúncia, do “tome a sua cruz e siga-me“. Onde a mensagem não seja “o que eu posso ganhar”, mas “o que eu posso dar”. Onde ame-se a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo (pelo menos tente-se fazê-lo). Onde dinheiro não seja causa, mas consequência, e algo que fique lá no fim da fila em termos de importância. Onde os pecadores não sejam apedrejados e expulsos, mas amparados, acolhidos, orientados, discipulados e postos novamente de pé. Onde Cristo seja glorificado na simplicidade. Onde uns lavem os pés dos outros. Onde haja contrição e confissão de pecados. Onde se pregue sobre morte, sofrimento, derrotas e dor – porque sim, isso também faz parte da fé. Essa igreja é possível. Acredite, é possível. Não há uma igreja perfeita. Mas essas igrejas onde busca-se o Evangelho puro e simples, longe dos holofotes e das colunas sociais gospel existem. Geralmente são anônimas, desconhecidas da mídia ou do grande público. Geralmente, seus pastores têm nomes que você nunca ouviu falar. Geralmente é onde se reúne aquele remanescente que não dobrou seus joelhos a Baal.

Não desista dessa busca. Ainda há igrejas onde você encontra Jesus de Nazaré. E onde você consegue viver o cristianismo como o cristianismo foi feito para ser. Desligue a TV com seus astros da fé, pare de ouvir grupos e cantores da moda, esqueça os ventos e os modismos, fuja de seminários estranhos, tire o diabo do centro e concentre-se em Deus… e procure essas igrejas. São igrejas anônimas, pequenas e desconhecidas, mas onde Jesus se orgulha de entrar e de dizer: “Aqui sim me sinto em casa”.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Fonte: Apenas

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