domingo, 28 de julho de 2013

Temos apenas uma mensagem para o mundo!




Por Josemar Bessa

Existem dois tipos de cristianismo. Há um cristianismo que olha para Cristo com um grande reformador, um grande filantropo, um grande inspirador... Cristo é visto como fonte de inspiração para canalizar a força humana para suas utopias. Cristo é simplesmente um inspiração e incentivo à educação e boas obras. É o cristianismo da melhoria social. É o cristianismo da bondade pessoal que pode ser despertada em cada ser humano...

Há outro tipo de cristianismo, é o cristianismo da Redenção! Esse é o cristianismo que olha para os homens, TODOS os homens em toda parte, como pecadores perdidos, ele olha para os homens como pecadores incapazes de se salvar e de salvar sua sociedade... Cristo sendo enviado, não como um exemplo para o homem natural seguir, um grande reformador social, um grande filantropo ou inspirador... Mas que veio para morrer e estar debaixo da ira que a santidade e a justiça de Deus exige de um mundo que, como Lutero descreveu, sendo incurvatus in si, se tornou inimigo de Deus e filho da ira. E pela expiação do seu sangue, pelos sofrimentos de Sua cruz, todos que forem trazidos a ele, serão justificados diante de Deus, regenerados...

Agora, que tipo de cristianismo é a revelação do Livro? Não é difícil encontrar uma resposta final. Paulo diz: “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras” - 1 Coríntios 15:3

A grande doutrina fundamental da fé cristão é esta: Cristo morreu por nossos pecados! Cristo morreu por nossos pecados segundo as Escrituras. Eis o que Ele veio fazer. Um grande reformador, um grande filantropo, um grande inspirador...?

Cristianismo é essencialmente redenção! Isso separa o cristianismo de todas as religiões do mundo. Confucionismo, por exemplo, tem uma ética elevada. Tenta reformar o homem e o mundo através do melhoramento crescente do homem que lá no fundo, é bom... Assim são muitas outras. Há outras religiões monoteístas. Há religiões com doutrinas “bonitas” que apelam para aquilo que o homem tem de melhor...

Mas a doutrina que separa a fé de Cristo de qualquer outra, é que o evangelho é um evangelho de Redenção. Tem a ver com a libertação do homem da ESCRAVIDÃO e do DOMÍNIO TOTAL das cadeias e dos grilhões do pecado. Escravidão da qual o homem é completamente impotente para escapar, necessitando por isso de Redenção.

Esse cristianismo, apesar de verdadeiro, jamais será popular no coração orgulhoso do homem incurvatus in si. É por isso que Cristo morreu, este é o propósito, para nos livrar da pena da IRA e do JULGAMENTO de Deus sobre os pecados de homens totalmente escravizados pelo pecado.

A insígnia do cristianismo não é uma sarça ardente, não é um candelabro de sete braços... não é uma coroa resplandecente... O sinal da fé cristã é a CRUZ! E nesse cristianismo, e somente nesse, Cristo é exaltado acima de todo nome.

No cristianismo bíblico o homem incapaz nada pode fazer por si mesmo em sua depravação, não pode olhar para Cristo como um exemplo e ir se reformando, não pode ir evoluindo pela inspiração do homem chamado Jesus que andou neste mundo, não receberá então, por sua completa incapacidade, nenhum aplauso - Cristo faz a Redenção.

Em Filipenses 2.7-11, Paulo diz: “Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai”.

Por quê? Porque Ele “morreu por nossos pecados segundo as Escrituras” (1 Co 15.3). Esta é a mensagem do evangelho!! O maior conhecimento que um homem no púlpito pode mostrar, o mais excelente conhecimento é este: “Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado”. 1 Coríntios 2:2

O cristão não se gloria em sua própria sabedoria, estratégia, capacidade humana de mudar o mundo... Ele se gloria numa única coisa: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”. Gálatas 6:14

Os homens que saíram a proclamar a verdade pelo vasto e poderoso Império Romano, não pregaram sobre um grande filantropo, um grande exemplo, um grande inspirador de mudanças para melhorar o Império... Eles nunca pensaram em colocar Cristo na classe de um Seneca, um Sócrates, um Abraham Lincoln... Ele é colocado SÓ. Ele é o Grande Redentor: “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras” - 1 Coríntios 15:3

Sua obra expiatória e redentora é o centro sobre o qual toda a mensagem fluía. Ela estava agarrada a cruz. Um grande e bom resumo disso, está na introdução que João Batista faz do Filho de Deus neste mundo: “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. João 1:29 - É inútil buscar relevância (numa sociedade que baniu o pecado de seu vocabulário) e aceitação no mundo dizendo por exemplo, “Eis o Cordeiro de Deus que faz a reforma social do mundo”.

É expresso claramente o propósito e ministério de Cristo como o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo para tirar os nossos pecados: “E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado”. 1 João 3:5

Essa é a mensagem do Novo Testamento. Quando Cristo começou seu ministério público, imediatamente Ele começou a dizer que ele devia sofrer, que ele devia morrer, para que fosse ressuscitado dentre os mortos. Na primeira purificação do templo, Ele disse: “Jesus lhes respondeu: "Destruam este templo, e eu o levantarei em três dias". João 2:19

Eles não entenderam o que ele esta dizendo, mas nós sabemos o que Ele quis dizer. Sua morte e ressurreição. No capítulo seguinte ele fala com Nicodemos, e ele disse a esse mestre em Israel, a esse fariseu: “Da mesma forma como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do homem seja levantado” - João 3:14

Quando os judeus pedira um sinal – “Mostre-nos um sinal” – Jesus respondeu: “"Esta é uma geração perversa. Ela pede um sinal miraculoso, mas nenhum sinal lhe será dado, exceto o sinal de Jonas.” - Lucas 11:29 – Eles não puderam entender, mas nós entendemos. Ele esteve no coração da terra e ressuscitou dentre os mortos.

Quando os gregos vieram para vê-Lo: "Queremos ver Jesus", o Senhor foi movido em seu espírito, e disse: " Mas eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim". - João 12:32

“Se o grão de trigo cair na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto” – João 12.24 – Podíamos continuar e continuar. Durante todo o Livro, esse é o mesmo tema repetido de várias formas, como na Nona Sinfonia de Beethovem. E nós podemos ouvi-lo novamente, novamente e novamente.

O evangelho, o verdadeiro cristianismo não tem dois, três, quatro, ou dezenas de temas. Ele tem um, e ele é completo e perfeito. Ele basta. Ele é nossa única mensagem ao mundo: “Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras” - 1 Coríntios 15:3. Mas do que a mensagem que devemos proclamar, esta é a única coisa na qual nos gloriamos: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”. Gálatas 6:14

Fonte: Josemar Bessa

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