sábado, 19 de novembro de 2016

A PALAVRA TORNOU-SE CARNE


Pr. Silas Figueira

Texto Base: João 1.1-3; 14

INTRODUÇÃO

Conforme se diz, o Evangelho de Lucas é a mais bela obra literária da Bíblia. Neste caso, o quarto Evangelho é a mais sublime. Nenhum outro livro levou tantas pessoas a Cristo e inspirou tantos a segui-lo e servi-lo. Aqui a teologia foi colocada em termos tais, que até uma criança pode compreender a visão da grandeza do amor de Deus, como mostrado em Jesus [1]. Este Evangelho foi escrito no final do primeiro século (80 e 95 d.C), depois que os demais apóstolos estavam mortos pelo viés do martírio e depois que os Evangelhos Sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) já circulavam nas igrejas por mais de quarenta anos [2]. Quando o Evangelho de João foi escrito já não havia mais o templo em Jerusalém, este havia sido destruído pelos romanos, através da liderança do general Tito no ano 70 d.C. O apóstolo Pedro e Paulo tinham sido martirizados, e todos os outros apóstolos haviam morrido também. 

João, o filho de Zebedeu foi o autor desse Evangelho; embora este quarto Evangelho, como os outros três, é anônimo. Em nenhum lugar o autor se identifica pelo nome. Contudo, a referência contida em João 21.20; 24, 25, realmente parece apontar para o “o discípulo a quem Jesus amava” (13.23; 19.26; 20.2; 21.7).

Sua mãe era Salomé, devota seguidora do Senhor, irmã de Maria, mãe de Jesus (Mc 15.40 conf. Jo 19.25). Sendo assim, João e Tiago eram primos de Jesus; provavelmente devido a este parentesco a mãe deles pediu ao Senhor um lugar de honra no reino do Senhor Jesus para seus filhos (Mt 20.20,21; Mc 10.35-37). Se fosse aos dias de hoje Jesus seria acusado de fazer nepotismo!

Junto com Pedro e Tiago, João formou o grupo mais íntimo dos três discípulos que estiveram com Jesus na ressurreição da filha de Jairo (Mc 5.37), na transfiguração (Mc 9.2) e na sua angústia do jardim do Getsêmani (Mc 14.33). Dos três, João era o mais íntimo de Jesus. Ele é conhecido como o discípulo amado (Jo 13.23). Foi João quem se inclinou sobre o peito de seu mestre durante a ceia pascal; foi ele quem acompanhou seu Senhor ao julgamento, quando os demais discípulos fugiram (Jo 18.150) [3]. Foi ele quem foi até a cruz e recebeu do Senhor a incumbência de cuidar de Maria (Jo 19.25-27). 
 
João devia ter uns 25 anos quando Jesus o chamou. Tinha sido seguidor de João Batista. No governo de Domiciano, sucessor do Imperador Tito, João, o discípulo, foi exilado para a ilha de Patmos, porém mais tarde voltou a Éfeso, por permissão de Nerva, sucessor de Domiciano. Provavelmente o Evangelho de João havia sido escrito antes de ele ser banido para a ilha de Patmos.

João escreveu este Evangelho para provar que Jesus era o Cristo, o Messias prometido (para os judeus) e o Filho de Deus (para os gentios); tinha em mira levar os seus leitores a crer nele a fim de que, crendo, tivessem vida em Seu Nome (Jo 20.31). O tema do Evangelho de João é a divindade de Cristo [4].

O Evangelho de João foi escrito para que os homens cressem que Jesus Cristo era Deus. João apresenta sete testemunhas para provar esse fato. Abra as Escrituras e ouça cada uma fazendo a sua declaração:

O que você diz João Batista? Ele é o Filho de Deus (Jo 1.34).
Qual a sua conclusão, Natanael? Tu és o Filho de Deus (Jo 1.49).
O que você diz Pedro? Tu és o Santo de Deus (Jo 6.69).
O que você pensa Marta? Tu és o Cristo, o Filho de Deus (Jo 11.27).
Qual é o seu veredito Tomé? Senhor meu e Deus meu! (Jo 20.28).
Qual a sua declaração João? Jesus é o Cristo, o Filho de Deus (Jo 20.31).
Que dizes de ti mesmo Jesus? Sou o Filho de Deus (Jo 10.36) [5].

Como vimos, o Evangelho de João foi escrito para que os homens cressem que Jesus Cristo era o Deus encarnado (Jo 1.14), e ele faz isso logo no início de seu Evangelho. E como ele nos mostra isto?

EM PRIMEIRO LUGAR, JOÃO NOS MOSTRA A ETERNIDADE DE JESUS (JO 1.1,2).

“No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus no princípio” (NVI).

Talvez alguém pergunte por que João apresenta Jesus no início do seu Evangelho como “a Palavra” ou “o verbo”, em grego “logos”? Essa expressão logos corresponde ao termo aramaico memra (também Palavra), ou davar (em hebraico), um termo técnico e teológico usado pelos rabinos nos séculos antes e depois de Cristo, quando tratavam da expressão de Deus a respeito de si mesmo [6]. Assim como as palavras expressam o pensamento, assim Cristo exprime Deus. As palavras revelam o coração e a mente; assim Cristo expressa, manifesta e mostra Deus. Jesus disse a Filipe: “Se vocês realmente me conhecessem, conheceriam também o meu Pai. Já agora vocês o conhecem e o têm visto” (Jo 14.7 – NVI) [7]. Em João 14.9 também nos diz: “Quem me vê, vê o Pai”.

Já na filosofia grega, o termo logos era usado para descrever o agente intermediário pelo qual Deus criava as coisas materiais e se comunicava com eles. Na cosmovisão grega, pensava-se que o logos era uma ponte entre o Deus transcendente e o universo material. Portanto, para os seus leitores gregos, o uso do termo logos provavelmente teria trazido a ideia de um princípio mediador entre Deus e o mundo.

Entretanto, João vai além do conceito familiar de logos que os seus leitores gentios teriam e apresenta Jesus Cristo não como um mero princípio de mediação, assim como enxergado pelos gregos, mas como um ser pessoal, inteiramente divino e ainda plenamente humano. Em outras palavras: Pai se revelou na Pessoa de Seu Filho, por isso Jesus era o Verbo ou a Palavra, Ele era a perfeita revelação do próprio Deus na carne.

João não registra nenhuma genealogia, nem sua linhagem legal através de José (como Mateus), nem a linhagem pessoal através de Maria (dada por Lucas). Não narra seu nascimento porque Ele era “no princípio”. Não fala da sua infância, não relata a sua tentação. Jesus é apresentado como Cristo, o Senhor, e não como aquele que foi tentado em tudo como nós. O propósito de João é mostrar Jesus como o Deus.

Jesus o Logos, existia antes da criação (Jo 17.5) – “E agora, Pai, glorifica-me junto a ti, com a glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse”. Jesus não era um ser criado, como ensinou Ário, o herege do século quarto, e como ensinam as testemunhas de Jeová [8]. Jesus sempre existiu!

EM SEGUNDO LUGAR, JOÃO NOS MOSTRA A DEIDADE DE JESUS (Jo 1.1c).

O Verbo não é meramente um anjo criado (Miguel) ou um ser inferior a Deus Pai e investido de autoridade para redimir pecadores. Ele mesmo é Deus, coigual com o Pai [9].

O professor F. Davidson diz que o logos é identificado com Deus no sentido de que Ele é coparticipante da essência e natureza divinas e, em virtude de tal relação, pode ser considerado como Deus. O verbo era se usa no sentido de “existir” e não no sentido de “tornar-se”. Sua existência transcende o tempo, não sendo Ele criado [10].

Como nos fala A. W. Tozer a respeito de Jesus: “Do passado sem começo até o futuro sem fim Tu és Deus” [11]. Jesus tem a mesma essência e natureza do Pai. Veja o que o apóstolo Paulo nos fala em Cl 2.9:

“Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (NVI).

No Evangelho de João o Logos é apresentado como Deus de três maneiras básicas:

1 – Quando nos é apresentado como criador (Jo 1.3, 10).
2 – Como controlador da natureza (Jo 2.1-11; 5.1-8; 6.1-11; 16-21; 38-44).
3 – Como o Deus encarnado (Jo 1.14).

Não há como negar a divindade de Cristo. Não há como negligenciar a Sua divindade. O próprio João deixa isso bem claro quando nos diz qual é o propósito do seu Evangelho:

“Jesus realizou na presença dos seus discípulos muitos outros sinais milagrosos, que não estão registrados neste livro. Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em seu nome” (Jo 20.30,31 – NVI).

EM TERCEIRO LUGAR, JOÃO NOS MOSTRA QUE JESUS ERA EM ESSÊNCIA IGUAL AO PAI, MAS DISTINTO DO PAI (Jo 1.1b, 2).

Antes da criação do universo, nos recônditos da eternidade, o Verbo desfrutava de plena comunhão com o Pai. A expressão grega pros ton Theon traz a ideia de “face a face com Deus” [12].

Algumas afirmações das Escrituras, isoladas do contexto maior da Bíblia, são facilmente distorcidas. Por exemplo, Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (João 10.30). Então, podemos concluir que Jesus e o Pai são realmente a mesma pessoa? A doutrina conhecida como “unicismo” ensina que Deus Pai e Jesus Cristo, o Filho, são uma só e a mesma pessoa. Às vezes, explicam que o Pai e o Filho são apenas duas manifestações da mesma pessoa.

Certamente, há coisas difíceis de entender nas Escrituras, mas devemos ter cuidado para não deturpar a verdade para a nossa destruição (2Pe 3.16). Mesmo se alguém enfrentar alguma dificuldade em explicar o que a Bíblia diz, jamais devemos contradizer a palavra do Senhor. A Bíblia claramente ensina que o Pai e o Filho são duas pessoas distintas. Vamos considerar alguns exemplos deste ensinamento bíblico que nos levam a rejeitar a doutrina unicista.

Jesus veio do Pai e voltou ao Pai (Jo 16.28). Este comentário de Jesus é um de vários que mostram uma distinção. Ele estava em um lugar (na terra) enquanto o Pai estava em outro (o céu).

Jesus e o Pai dão o testemunho de duas pessoas. Qualquer doutrina humana que nega a palavra do Senhor precisa ser totalmente rejeitada. A doutrina unicista invalida os argumentos de Jesus no Evangelho de João e deve ser rejeitada. Considere o que Jesus disse:

“Mesmo que eu julgue, as minhas decisões são verdadeiras, porque não estou sozinho. Eu estou com o Pai, que me enviou. Na Lei de vocês está escrito que o testemunho de dois homens é válido. Eu testemunho acerca de mim mesmo; a minha outra testemunha é o Pai, que me enviou” (Jo 8.16-18 – NVI).

“Se testifico acerca de mim mesmo, o meu testemunho não é válido. Há outro que testemunha em meu favor, e sei que o seu testemunho a meu respeito é válido. E o Pai que me enviou, ele mesmo testemunhou a meu respeito” (Jo 5.31,32,37 – NVI).]

“Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta”. Jesus respondeu: Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai. Como você pode dizer: “Mostra-nos o Pai”?” (Jo 14.8,9 – NVI).

“Depois de dizer isso, Jesus olhou para o céu e orou: Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique. Pois lhe deste autoridade sobre toda a humanidade, para que conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer. E agora, Pai, glorifica-me junto a ti, com a glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse” (Jo 17.1-5 – NVI).

Há muitos outros textos que nos mostram isso de forma clara, por exemplo, no dia em que Jesus foi batizado a Trindade Santa estava ali presente (Mt 3.16,17); no monte da transfiguração (Mt 17.5); Jesus no Getsêmani quando estava orando (Mt 26.39); quando estava crucificado Jesus grita ao Pai (Mc 15.34).

Há muitos cristãos evangélicos que consideram o movimento Pentecostal Unicista (também conhecido como “Só Jesus”) como um movimento cristão evangélico. A realidade é que este movimento está muito longe de ser considerado como cristão; está mais para uma seita. Uma das definições teológicas de seita é: Qualquer grupo que se desvia das doutrinas fundamentais do cristianismo, como a Trindade, a divindade de Jesus Cristo e a salvação pela graça, através da fé em Jesus Cristo somente.  

EM QUARTO LUGAR, JOÃO NOS MOSTRA JESUS COMO CRIADOR (Jo 1.3).

“Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito” (NVI).

Quando João registra: “No princípio era o verbo...”, ele está fazendo referência ao livro de Gênesis 1.1 que nos diz: “No princípio Deus criou os céus e a terra”. E esse paralelo nos remete a ideia da antiga criação com a nova criação. Não está dizendo que Jesus teve um princípio, mas que Ele estava no princípio de todas as coisas. Jesus estava no princípio da criação de todas as coisas visíveis e invisíveis, na criação do universo como na criação dos anjos e de todas as coisas que existem no céu. Não há nada em que Ele não tenha participado como criador. Aliás, a Trindade Santa sempre esteve nesse projeto.

Veja o que nos fala o apóstolo Paulo em Cl 1.15-17:

“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito sobre toda a criação, pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste” (NVI).

Veja também Hb 1.2:

“Mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo” (NVI).

O Verbo é o agente divino na criação do universo. Foi Ele quem trouxe à existência as coisas que não existiam. Deus disse: “Haja luz”. E houve luz (Gn 1.3). O Verbo é a palavra criadora de Deus, por meio de quem todas as coisas foram feitas, tanto as visíveis como as invisíveis, tanto as terrenas como as celestiais (Cl 1.16) [13].

EM QUINTO LUGAR, JOÃO NOS MOSTRA JESUS COMO O DEUS ENCARNADO (Jo 1.14).

Um ser humano transformando-se em peixe não é nada se comparado a Deus tornando-se um bebê [...]. Deus escreveu uma história nas páginas da história real utilizando apenas personagens verdadeiros. A Palavra se tornou carne [14].

Não é um homem chamado Jesus, que cresceu em Nazaré, certo dia decidiu que seria Deus. Pelo contrário; a Palavra que “estava com Deus” e “era Deus”, abriu mão da glória que tinha contigo (o Pai) antes de o mundo existir (Jo 17.5), e “esvaziou-se a si mesmo, ao assumir a forma de servo, tornando-se como os seres humanos” (Fl 2.7). É Deus a Palavra, que decidiu tornar-se homem; e não o contrário [15]. O Verbo possui duas naturezas distintas. É Deus de Deus, luz de luz, coigual, coeterno e consubstancial com o Pai. Não obstante, fez-se carne [16].

O professor F. Davidson diz que nosso Senhor assumiu um corpo humano real; ele tabernaculou entre os homens [17]. Assim como no Antigo Testamento o Senhor se manifestava no Tabernáculo no deserto, agora, com a vinda de Cristo, o Senhor se manifestou entre os homens através de Seu Filho.

Três coisas podemos destacar aqui com a encarnação de Jesus:

1º - O Verbo assumiu a natureza humana (Jo 14.1a). Quando João registra que o Verbo “se fez carne”, ele não quis dizer com isso que Jesus deixou de ser o que era antes. O Verbo se fez carne, mas permaneceu sendo o Verbo de Deus (Jo 1.1,18). Jesus assumiu a natureza humana sem deixar de lado a natureza divina. Jesus como homem sentia as mesmas necessidades de uma pessoa qualquer, tanto que foi tentado em todas as coisas (Lc 4.1,2,13), no entanto sem nunca ter pecado (Hb 4.15,16). Por isso é o nosso intercessor.

2º - O Verbo encarnou para nos trazer salvação (Jo 1.14.b). Jesus veio manifestar a graça salvadora do Pai aos homens perdidos. Como nos fala João:

“Pois a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por intermédio de Jesus Cristo” (Jo 1.17 – NVI).

3º - O Verbo veio manifestar a glória do Pai (Jo 1.14c). Aquilo que Moisés quis ver, mas lhe foi negado (Êx 33.17-23), o Senhor na pessoa de Jesus se manifestou a nós. Como disse Jesus aos seus discípulos: “Quem me vê, vê aquele que me enviou” (Jo 12.45 –NVI).

Por isso que o apóstolo João é enfático em dizer: “Vimos a Sua glória”. João foi uma testemunha ocular da glória de Deus. O Senhor Jesus veio manifestar a glória do Pai aos homens e aqueles que o receberam viram essa glória manifesta, mas o que o recusaram continuaram em densas trevas.

O Verbo não era um conceito abstrato nem uma filosofia, mas uma Pessoa real, que podia ser vista, tocada e ouvida. O cristianismo é Cristo, e Cristo é Deus [18].

CONCLUSÃO

Em poucos versos João registrou uma das verdades mais sublimes do Evangelho: a deidade de Cristo e a sua encarnação. Quando João escreveu o seu Evangelho já no final do primeiro século, estava florescendo uma perigosa heresia chamada gnosticismo, e esta estava se infiltrando no cristianismo. Esta heresia dizia que a carne era pecaminosa, pois ela sofria a influência do dualismo de Platão que dizia que o espírito era bom, mas a matéria era má. Com isso em mente eles diziam que Jesus não podia ter encarnado que o corpo de Cristo era apenas aparente, mas não era real. Essa doutrina era chamada de docetismo. Por isso que João inicia o seu Evangelho enfatizando exatamente a deidade do Verbo e a Sua encarnação.

Desde os primórdios da Igreja que o Evangelho tem sido atacado e cabe a cada um de nós defendê-lo sem medo de retaliações, de sermos chamados de fundamentalistas, de fanáticos ou coisas parecidas. Devemos fazer como João e os outros apóstolos que ousaram crer e testemunhar da sua fé sem medo do que os homens podiam lhes fazer de ruim. Que possamos falar como Paulo:

“Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus” (At 20.24 – NVI).

Pense nisso!

Notas

1 – Hale, Broadus David. Introdução ao Estudo do Novo Testamento. Editora JUERP, Rio de Janeiro, RJ, 1986: p. 135.
2 – Lopes, Hernandes Dias. João, As glórias do Filho de Deus. Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2015: p. 9.
3 – Ibid, p. 12.
4 – Mears, Henrietta C. Estudo Panorâmico da Bíblia. Editora Vida, São Paulo, SP, 14ª impressão, 2002: p. 355.
5 – Ibid, p. 357.
6 – Stern, David H. Comentário Judaico do Novo Testamento. Editora Atos, São Paulo, SP, 2008: p. 180.
7 – Mears, Henrietta C. Estudo Panorâmico da Bíblia. Editora Vida, São Paulo, SP, 14ª impressão, 2002: p. 361.
8 – Stern, David H. Comentário Judaico do Novo Testamento. Editora Atos, São Paulo, SP, 2008: p. 180.
9 – Lopes, Hernandes Dias. João, As glórias do Filho de Deus. Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2015: p. 26.
10 – Davidson, F. M.A., D.D. O Novo Comentário da Bíblia Vol. II. Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1987, p: 1063.
11 – Tozer, A. W. E Ele Habitou Entre Nós. Graça Editorial, Rio de Janeiro, RJ, 2014, p: 17.
12 – Lopes, Hernandes Dias. João, As glórias do Filho de Deus. Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2015: p. 26.
13 – Ibid, p. 27.
14 – Yancey, Philip. O Jesus que nunca conheci. Editora Vida, São Paulo, SP, 2000: p. 40.
15 – Stern, David H. Comentário Judaico do Novo Testamento. Editora Atos, São Paulo, SP, 2008: p. 181.
16 – Lopes, Hernandes Dias. João, As glórias do Filho de Deus. Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2015: p. 33.
17 – Davidson, F. M.A., D.D. O Novo Comentário da Bíblia Vol. II. Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1987, p: 1064. 
18 – Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo vol. 5. Editora Geográfica, Santo André, SP, 2012: p. 367. 

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